Com encontros presenciais restritos devido a pandemia, o ambiente virtual está se tornando cada vez mais uma realidade nas empresas. Inclusive, nas entrevistas de emprego a distância. Felizmente, o bom uso da tecnologia tem oferecido diversos benefícios para a realização desses processos com mais facilidade e eficiência.
É preciso se adequar a esse novo formato
Muitos candidatos têm preferido o virtual pela facilidade de ficar em casa e não precisarem se deslocar. Já outros, encontram dificuldades, seja por timidez ou pela pouca familiaridade com os recursos tecnológicos. Independentemente da preferência, todos eles terão de se adequar a esse novo cenário do mercado de trabalho.
Para a coordenadora de cursos da pós-graduação da Unyleya, Adriana Duarte Nadaes, nesse formato de seleção, os procedimentos são quase os mesmos do presencial. A diferença está no contato entre o aspirante e o recrutador na sala virtual. Além disso, essa é uma maneira das companhias economizarem tempo e dinheiro.
Algumas corporações ainda utilizam uma metodologia híbrida, sendo parte on-line e outra física. Outras optam por manter todas as fases digitais, incluindo muitas vezes o próprio ofício em home office, sem a necessidade de comparecer ao escritório em nenhum momento.
Cada equipe tem seu jeito. “É preciso estar atento a cada detalhe para conseguir atender aos critérios pedidos pela instituição. Assim como a pessoa se prepara para uma entrevista remota, também deve fazer para a virtual”, explica Adriana.
Papel e caneta em mãos? Anote as dicas!
Nesse sentido, a coordenadora levantou alguns passos fundamentais para se dar bem em um encontro profissional on-line. Veja:
Explore o marketing pessoal, ou seja, saiba se vender - para tanto é importante atualizar redes sociais, principalmente o LinkedIn, um dos principais meios para fins profissionais. “Vale trabalhar mais a ‘qualidade de perfil’ na página de edição, incluir projetos, cursos, publicações, entre outros. Aumentar o número de contatos como RHs, headhunter, gestores de área, profissionais de educação, e por fim, seguir as marcas de interessel”, comenta.
Prepare-se para a entrevista - assim como fisicamente, a pessoa também deve fazer uma pesquisa prévia sobre a organização e seu mercado de atuação para mostrar interesse e conseguir promover um diálogo mais aprofundado. Além disso, uma boa dose de reflexão e autoconhecimento vão ajudar nas respostas pessoais.
Seja pontual - isso também vale no ambiente digital. Então, organize os horários para estar pronto com pelo menos dez minutos de antecedência. Um erro cometido por muitas pessoas é verificar algum problema técnico nos equipamentos ou na conexão da Internet em cima da hora. Portanto, é importante conferir esses detalhes para evitar surpresas desagradáveis.
Cuide do contato visual - apostar em uma boa iluminação, um espaço tranquilo e organizado no fundo, sem barulhos externos também contribui para uma conversa bem-sucedida. O foco deve ser total nesse momento.
Ademais, a recrutadora do Nube, Jéssica Quione, complementa: “ao montar seu currículo, os indivíduos sem experiência devem destacar outras informações relevantes de sua trajetória acadêmica, tais como formações, habilidades e experiências extracurriculares”.
É importante conter dados sobre a escolaridade, atividades realizadas na universidade ou escola - grêmios estudantis, projetos de pesquisas, feiras culturais, entre outros - bem como o domínio em ferramentas e idiomas, destacando os cursos de aperfeiçoamento. “Além, é claro, da colaboração em trabalhos voluntários ou intercâmbios. É um diferencial destacar as competências adquiridas ao longo das vivências, ressaltando características positivas aprendidas após a realização dessas aulas ou participações”, finaliza Jéssica.
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Você já tomava esses cuidados nos seus encontros virtuais?
