A adolescência é um período confuso na vida de todos. Eles querem ter dos pais mais liberdade e independência, um dos modos de conseguir isso, é com a entrada no mercado de trabalho. Contudo, apesar de muita disposição, saúde e desejo em aprender, muitas empresas ainda hoje, não oportunizam vagas para esses estudantes.
A independência é a primeira necessidade
Parar de depender dos outros para sair, comprar coisas pessoais e até mesmo poupar dinheiro, é o desejo de muitos jovens. Todavia, diante de um universo corporativo cada vez mais condensado, competitivo e exigente, fica difícil para esses de pouca idade e experiência, conseguirem alguma chance.
Para a gestora de carreiras e especialista em recolocação, Madalena Feliciano, além da dificuldade da contratação por não terem práticas anteriores, existem também outros problemas referentes à idade. Veja:
- Demonstrar a sua competência profissional;
- Encontrar companhias compatíveis com a ética e perfil do aspirante;
- Adquirir inteligência emocional.
Inclusive, com a quarentena, muitas corporações precisaram se adaptar, migrando para o home office em tempo integral, por exemplo. Com isso, houve uma mudança nas competências comportamentais exigidas para as atividades mais distintas. “Diante desses desafios, esse grupo acaba por postergar a sua entrada no mundo organizacional. Assim, sua colocação começa a ficar cada vez mais difícil”, explica a gestora.
Atente-se!
Em alguns casos, mesmo estando matriculado em alguma universidade ou tendo algum tipo de formação extra, esse público ainda encontra muitas portas fechadas. “Atualmente, apenas a graduação não é suficiente. Logo, especialização, extensão, cursos de formação livre, participação em pesquisas, são importantes para complementar o CV e torná-lo um destaque dentre outros pretendentes”, analisa a coordenadora de seleção do Nube, Helenice Resende.
Nesse sentido, para conseguir se destacar e conseguir a tão sonhada vaga, Madalena dá algumas dicas. Confira:
Desenvolva a inteligência emocional: muito além de controlar a ansiedade, uma pessoa com essa habilidade consegue se portar da melhor forma nas mais variadas situações. Por isso, é muito apreciada entre os recrutadores.
Faça um bom currículo: seja diferente, mostre suas posições de liderança, capacidade de resolver rapidamente algum conflito, etc. Pense: o que você tem a oferecer para a companhia?
Busque conhecimento: mesmo tendo algumas formações e cursos no CV, permaneça aprendendo. Isso transparece uma pessoa dedicada, a qual foge da zona de conforto. “Nunca pare de estudar, mantenha-se sempre atualizado e busque criar uma boa rede de contatos. Dessa forma, sempre ficará sabendo das melhores possibilidades”, complementa Helenice.
Tenha foco: não adianta sair “atirando” para todos os lados. Decida onde, quando e porquê quer trabalhar em X corporação. Assim, filtre aquela mais alinhada com seus objetivos e prioridades.
Saia da caixa: envolva-se em trabalhos voluntários e atividades sociais, pois esse tipo de atitude pode trazer competências e contribuir com sua carreira.
Portanto, para conseguir uma chance é preciso mostrar sua diferença. Logo, para os jovens, muitas vezes sem experiência, é essencial deixar evidente as próprias competências, forças e paixões. Por isso, uma boa dica é dividir o material para contar essas questões dentro de uma única página.
Quer mais dicas como essas? Acompanhe nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diários com a participação de grandes especialistas. Assim, você se mantém alinhado às novas necessidades do mundo corporativo e aumenta suas chances de conquistar a tão sonhada vaga de estágio. Conte com o Nube!
Como você tem potencializado suas habilidades?