O método OKR (Objectives and Key Results) vai muito além de mais um modelo de estabelecimento de metas. Trata-se de um processo de mudança cultural. Afinal, para esses objetivos funcionarem bem são necessárias alterações na rotina, as quais não acontecem da noite para o dia.
Erros sobre a metodologia
Então, para muitos esse conceito é mais uma fórmula a completar, mas não funciona assim. Por isso, o especialista no método Pedro Signorelli, listou cinco erros na implantação dele, veja:
1. Responsabilizar o programa a um gerente do projeto e não a um CEO
Nesse processo a transparência entre líderes e contratados é fundamental. Além disso, um programa de implementação não pode concorrer da mesma maneira com a priorização com outros projetos. Logo, um sistema desse não é do RH ou da área estratégica, deve ser visto como sendo do CEO.
2. Comparar a empresa atual com alguma outra na qual trabalhou
Há princípios básicos a serem seguidos e respeitados, mas a forma de fazer isso vai variar em cada corporação, dependendo, inclusive, da velocidade do aprendizado dos novos conceitos. Isso também varia de área para área.
3. Não acompanhar os OKRs definidos
O acompanhamento deve ser regular, conforme as metas, seja semanal, quinzenal ou mensal. Logo, os responsáveis devem supervisionar, com reuniões, o desenrolar do procedimento. Sobretudo, a assistência deve ser constante e próxima.
4. Culpar as pessoas pelos objetivos não atingidos
Um OKR pode não ser atingido por falta de conhecimento do negócio, por exemplo. “O aprendizado leva pelo menos dois ciclos trimestrais para começar a ser dominado, até se apropriar totalmente da ideia. Até lá, haverá importantes instruções a serem feitas periodicamente”, explica Signorelli.
5. Definir alvos sem serem prioridades
O erro é, mesmo sendo prioridade, acreditar na auto-suficiência, sem atenção direta do management. Se são temas de execução da tática, o “coach” tem de acompanhar. Inclusive, porque os OKRs normalmente envolvem metas muito ambiciosas, novamente se fazendo necessário o apoio do profissional para evoluir como esperado.
Portanto, para o especialista, os cinco pontos chaves disso tudo são: envolvimento do CEO e do time executivo; realização de um piloto; disciplina de acompanhamento; ajuste do programa ao longo do tempo, conforme amadurecimento da companhia no tema;
treinamento de facilitadores para perenizar e multiplicar o conhecimento na entidade.
Foque nas prioridades
Para a mentora de produtividade, Marcele Policarpo, é preciso focar no essencial. “‘Estar ocupado’ é frequentemente usado como pretexto para evitar as poucas ações realmente fundamentais, geralmente, pois são desconfortáveis”, orienta.
Afinal, ficar muito tempo “preso” em uma tarefa sem importância, não a torna relevante. “De acordo com a lei de Pareto, 80% dos resultados são produzidos por 20% dos esforços. Ou seja, muitas pessoas perdem horas da sua vida fazendo coisas insignificantes, quando na verdade, somente 20% daquilo tudo resulta nos 80%”, complementa Marcele.
Normalmente, é fácil optarmos por não fazer e procrastinar uma ação, mas se esse comportamento for constante, isso nos distanciará do nosso objetivo maior. Além do mais, acaba nos afastando também de quem estamos buscando ser: uma melhor versão de si.
Portanto, foque no cumprimento das metas, mas mantenha o equilíbrio. Acompanhe também nosso blog e as redes sociais, pois publicamos conteúdos diários com a participação de grandes especialistas. Conte com o Nube!