Atualmente, o Brasil tem só no ensino superior 8.450.755 estudantes, e, desses, apenas 686 mil estagiam (8,12%). Ou seja, são mais de sete milhões de jovens à procura de uma oportunidade. Muitos com soft skills, mas não conseguem se adaptar à mudança tecnológica acelerada nos últimos anos, nem dominam a tão requisitada língua estrangeira.
É preciso dar um up nas habilidades
Segundo a consultoria Deloitte, 63% das empresas investem em tecnologias para gestão de pessoas e recrutamento. Além disso, conforme o levantamento, a maioria das desclassificações em processos seletivos tem relação direta com o comportamento. Apenas 11% é dispensado por conhecimentos técnicos.
Para o especialista em recrutamento, Guilherme Bastos, as companhias têm buscado perfis mais preparados e principalmente com a “cara” da marca, com as mesmas ideias e com desejo em se destacar. “O mercado tem exigido muito mais uma segunda língua, principalmente com essa era digital. Por isso, é importante quem procura vagas estar preparado”, explica.
Tem medo da entrevista em outro idioma?
Já para o professor da Minds Idiomas, Rodrigo Berghahn, de Maringá (PR), uma entrevista em inglês e on-line tende a ser mais complexa. “Geralmente esses encontros são feitos de máscara, dificultando o recrutador de ver a expressão facial da pessoa ou o ambiente. Além disso, a conexão pode falhar. Por tudo isso, o ouvinte tende a ser mais rigoroso com a mensagem e palavras”, avalia.
Também, segundo Rodrigo, a faixa etária dos alunos tem mudado. “Antes tínhamos indivíduos de 22 a 25 anos, universitários, demandando o idioma. Atualmente, as idades são de 25 a 35, sujeitos já formados e com urgência em ter a fluência para subir de cargo ou se recolocar no mercado”, afirma.
Quem precisa de uma chance precisa procurar a área e todas as informações sobre a instituição já em inglês. “A dica é pesquisar palavras do contexto da entidade e do serviço, treinar uma conversação neutra e o principal, conseguir descrever suas experiências de uma forma linear, mesclando passado e suas ambições futuras”, complementa Berghahn.
Anote!
Nesse sentido, o professor elencou 30 expressões necessárias em um diálogo de seleção. Veja:
- Experience - experiencia;
- Collaboration - colaboração;
- Availability - disponibilidade;
- Meeting - reunião;
- Schedule - agenda;
- Partner - parceiro;
- Project - projeto;
- Culture - cultura;
- Differentials - diferenciais;
- Hardworking - dedicação ao trabalho;
- Commitment - comprometimento;
- Research - pesquisar;
- Selection - seleção;
- Describe yourself - descrever a si mesmo;
- Fulfill expectations - cumprir expectativas;
- Achievements - conquistas;
- Diligent - aplicado;
- Ability/skills - habilidade;
- Additional information - informações adicionais.
Estruturas frasais:
- Present Perfect;
- Future Perfect;
- Past Continuous.
Adverbios de frequencia:
- Always - sempre;
- Never - nunca;
- Sometimes - às vezes;
- Rarely - raramente.
Verbos para relatar situações:
- Announce - anunciar;
- Answer - responder;
- Warn - advertir;
- Decide - decidir;
- Reply - replicar;
- Describe - descrever;
- Instruct - instruir;
- Expect - esperar;
- Suggest - sugerir.
A leitura em outra linguagem é uma das primeiras etapas nesse procedimento todo. Normalmente esse primeiro contato é por meio textual e é, portanto, a primeira aptidão a ser aperfeiçoada.
O brasileiro em busca desse conhecimento já está cansado de ter de iniciar com o verbo to be, alfabeto e números. Contudo, é preciso lembrar: cada um tem o seu tempo e um perfil de aprendizado. As facilidades e dificuldades raramente vão se manifestar igualmente e no ensino de idiomas isso é ainda mais evidente, pois exige um entendimento efetivo.
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