Sem experiência, com pouca qualificação técnica e habilidades comportamentais, os jovens foram os mais afetados pela crise do desemprego no Brasil. Contudo, ainda estão otimistas e confiantes no surgimento de novas vagas e profissões, assim como as diferentes relações de trabalho. Nesse sentido, como enfrentar o mercado de trabalho e os processos seletivos?
Os jovens estão esperançosos
Segundo pesquisa realizada pela rede de escolas de informática Microcamp, para a maioria dos entrevistados (51,9%), a situação vai melhorar após a pandemia, pois surgirão novas oportunidades e segmentos no mercado. Já para 29,5%, a tendência é piorar porque as vagas diminuirão ainda mais.
Entre as maiores dificuldades enfrentadas pelos jovens para conseguir uma chance de iniciar no mundo corporativo estão: a exigência de muitos requisitos pelas companhias (de acordo com 43,5% dos participantes), poucas posições disponíveis (31,2%) e muita concorrência (17,1%).
Na percepção da maioria deles (37,2%) a experiência é a mais valorizada na hora da contratação, seguida pela qualificação técnica (30.8%) e competências comportamentais (24,5%). Esses requisitos tornam essa a busca, um desafio ainda mais difícil principalmente para quem tem entre 14 e 17 anos.
Seja proativo!
A experiência pode até ser considerada, mas não é garantia de emprego. Diante de um cenário tão adverso, a solução para alguns é ser proativo e se reinventar. Com a crise, Bruno Ribas Correa, de 18 anos, passou a exercer suas atividades de estagiário em casa e aproveitou o período para abrir seu pequeno negócio como web designer.
É como a expressão diz “a necessidade faz a ocasião”. “Meu projeto ainda está em desenvolvimento, vou montar meu site e pesquisar formas de divulgação, mas já estou ganhando um dinheirinho para complementar minha bolsa-auxílio”, comemora o estagiário.
Para Correa, além de buscar se especializar em alguma área, a juventude precisa ter mais iniciativa. “Devemos correr atrás, buscar outras maneiras de trabalhar, seja em uma organização ou até um negócio próprio”, finaliza. Ou seja, frente a instabilidade do mercado não é hora de ficar parado.
Consegui uma entrevista de estágio, o que eu faço?
A entrevista para uma vaga de estágio, emprego ou aprendizagem pode ser um momento decisivo na carreira de um profissional. Nesse sentido, existe uma fórmula para ajudar o candidato a se destacar durante o processo seletivo? Não há uma regra, mas nós podemos te ajudar com algumas dicas. Veja:
- Prepare-se: estudar a marca, organizar seu histórico acadêmico, além de saber quais são seus interesses e objetivos é fundamental para a conversa com o recrutador;
- Atente-se ao comportamento: bom senso e atenção devem estar presentes não apenas no diálogo com o contratante, mas em toda a seleção como um todo. Ou seja, evite gírias, use uma linguagem mais coloquial e cuide da postura;
- Organize-se para a entrevista on-line: é importante verificar sua habilidade com a ferramenta a ser utilizada, seja Skype, Teams, Google Meets, Zoom, etc. Bem como arrumar o local onde gravará o vídeo, evitando bagunças. Além disso, cheque o som e a imagem para evitar problemas na “hora h”.
Acompanhe!
Para mais sugestões e sanar suas dúvidas sobre vagas, seleções e lei de estágio, confira onde estaremos esta semana para te auxiliar!
Quinta-feira, 25 de março, às 18h - palestra no Centro Universitário Newton Paiva
Dessa vez, o encontro virtual será uma palestra sobre “Mercado de Trabalho e Processo Seletivo: como enfrentá-los?”. O analista de treinamento do Nube, Everton Machado, passará um conteúdo riquíssimo!
Se interessou? A reunião será via Google Meet e o link será postado pela instituição de ensino alguns dias antes. Então, fique de olho!
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Você tem dificuldade na hora de uma entrevista de estágio?