Uma das maiores consequências do Covid-19 na vida profissional foi o “boom” da Internet, antecipando tendências antes gradativamente implantadas, como o home office e a seleção de talentos de forma totalmente on-line. Assim como, o surgimento de novas profissões.
Novas habilidades são necessárias
Dentro das organizações, ocorreram diversas mudanças abrangendo as relações laborais. Nesse sentido, alteraram-se as configurações internas para priorizar a segurança e saúde dos colaboradores. Além disso, novos critérios de contratação e formas de medir a produção dos contratados.
Logo, a consultoria em gestão da marca pessoal, do inglês Personal Branding (PB), foi uma das áreas ascendentes durante a pandemia. De acordo com a especialista internacional em personal branding e sócia-fundadora da Youbrand Company, Daniela Viek, de Itajaí (SC), esse crescimento se dá por diferentes motivos, veja:
- Necessidade de posicionamento digital ou de melhorar aquele já existente;
- Transição de carreira ou reinvenção do modelo de negócio exigindo estratégias e apontamento de caminhos;
- Carência de um planejamento e ações assertivas;
- Novas oportunidades comerciais dadas a conjuntura atual, como teletrabalho e a precisão de diferenciação e relevância, por conta do ruído gerado pela avalanche de usuários on-line disseminando informações pela rede.
Para ela, o PB é um processo de gestão pessoal com enfoque na marca individual, evidenciando a proposta de valor para o público-alvo e atraindo mais chances corporativas. “Diferente de aplicar um conjunto de ferramentas e técnicas do mundo organizacional para uma pessoa física, esse controle precisa considerar o fator humano, sua complexidade e todas as suas variantes”, explica Daniela.
O autoconhecimento é uma grande ferramenta
Um desencadeador dessa vertente laboral como seguimento profissional foram as demandas digitais. “Quem não pensava nessa imagem pessoal, passou a refletir, pois a concorrência no ambiente on-line aumentou para além da visibilidade. Por isso, ponderar o posicionamento,as estratégias e a possibilidade de venda se tornou indispensável. Com isso, muitos indivíduos se reinventaram e o PB foi crucial para alavancar essas mudanças com consistência e visão de curto, médio e longo prazo”, expõe a especialista.
Nesse sentido, Daniela elencou os principais benefícios dessa consultoria. Confira:
- Clareza sobre quem você é e o seu valor de entrega ao mercado;
- Identificar os objetivos e metas periodicamente;
- Melhorar o alinhamento entre sua identidade, imagem e reputação;
- Descobrir o diagnóstico de pessoal on-line;
- Aprimorar a comunicação estratégica (storytelling, pitch, etc);
- Mapear o capital relacional e transformar em verdadeiras e poderosas conexões;
- Identificar para quem comunicar a sua mensagem e seu target;
- Analisar o mercado - oportunidades, concorrentes - para melhor o posicionamento;
- Montar um plano de ação e indicadores claros para a gestão e evolução própria.
Nosso cérebro funciona como um HD - vai sendo abastecido o tempo todo por gestos, conversas, sensações e sentimentos decorrentes da nossa convivência com o mundo externo. Por isso, é tão importante treinar e fortalecer sua identidade.
Falar “ não sei me expressar” ou “não sei vender” são crenças limitantes. “Elas são programações inseridas em nosso cérebro desde o nosso nascimento, com base nas nossas vivências com os pais biológicos ou substitutos. Ou ainda, dos meios vividos, tais como lar, escola, bairro, etc. Ou seja, todas as experiências da nossa criação, desde quando viemos ao mundo, gravaram aprendizados em nossa mente”, expõe o CEO founder do Grupo Volpato e Analista de Perfil Comportamental Cis Assessment, Eduardo Volpato, de Porto Alegre (RS).
Acredite em você!
Então, para ele, se as pessoas não acreditam em si mesmas, em seu potencial, como acreditarão na força do seu trabalho, da sua entrega? Sendo assim, essa é a questão: você sabe negociar? “Se a sua resposta é não, isso é uma crença limitante também, por isso, o primeiro passo a partir de agora é tomar consciência disso e iniciar o seu processo de mudança de vida”, complementa o dirigente.
Portanto, no âmbito profissional, quem não sabe se vender tem de esperar ser “comprado” e quem se coloca nessa posição, acaba sendo adquirido a qualquer preço,na opinião do CEO. Portanto, “a virada de jogo é ressignificar essa convicção e, então, você terá as ferramentas para aprimorar essa arte e fazer dela um caminho para prosperidade e abundância. Não há para onde correr. É preciso trilhar o caminho”, finaliza o analista.
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Você sabe se vender?