Cada vez mais se fala em soft skills no ambiente profissional. São as habilidades subjetivas, ligadas à inteligência emocional e à capacidade de lidar com a diversidade das demandas corporativas, quaisquer sejam elas. Quer saber mais sobre o assunto? Então, leia essa matéria!
Mudança nos processos seletivos
Segundo o economista Matheus Jacob, independentemente do distanciamento social e do período de crise, as organizações estão procurando e optando por essas competências comportamentais acima das demais (hard skills). “Tem várias empresas trocando o processo seletivo, não mais com foco em maestrias técnicas da área e em currículo, mas procurando gente com as soft skills desejadas. Desde trabalho em equipe, comunicação, expressividade, inovação, uma postura de protagonismo, agilidade etc”, exemplifica.
Para o especialista, também mestre em filosofia com formação internacional em Liderança, Comunicação, Retórica e Persuasão, mesmo se os candidatos não tiverem as vivências práticas necessárias para as vagas, é mais viável investir em treinamentos posteriores nesse sentido. Isso porque as aptidões comportamentais são mais requisitadas e, de certa forma, proporcionam resiliência às carreiras profissionais.
Diálogo eficaz, escuta ativa, empatia, ética, criatividade, liderança, entre outros, são exemplos de soft skills as quais o mercado vem buscando nos concorrentes. “Isso era uma tendência nos Estados Unidos há alguns anos. Já aqui no Brasil, como normalmente precisam de uma mão de obra mais urgente e qualificada para entrar trabalhando, isso ainda não era um sentido, mas está mudando”, argumenta.
Jacob cita ainda: no país norte americano, há cerca de 20 e 30 anos, era comum os bancos de investimentos contratarem pessoas das mais diversas áreas. A perspectiva era: esses indivíduos trariam diversidade e conhecimento cultural para esses negócios. Depois, quando estivessem trabalhando, passariam por um processo de educação em finanças, desenvolvendo as hard skills.
“Cada vez mais os gestores vão procurar e contratar pelas soft skills. Se o indivíduo tem comunicação, protagonismo, conseguirá aprimorar essas qualidades dentro da empresa. É mais fácil contratar por elas e desenvolver a técnica posteriormente”, finaliza.
Profissionais procuram cursos
Segundo pesquisa realizada pela Febracis - Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico, mais de 48% dos profissionais se interessam por cursos responsáveis por ajudar no autoconhecimento e na evolução. O levantamento é realizado trimestralmente e busca entender as motivações dos habitantes da região para procurar tais instruções.
Os pesquisadores notaram uma propensão em investir nas formações com foco em novas aspirações profissionais. A panorâmica do estudo demonstrou como os indivíduos estão conscientes quanto às variáveis particulares e sua interferência nos objetivos de carreira.
Aprimorar habilidades pessoais pede a interpretação das aptidões. As hard skills, podem ser assimiladas com o treino do dia a dia. Porém, as relativas à atitude, demandam um desenvolvimento não-cognitivo e esse fator tem elevado a procura por cursos para ajudar na análise do perfil comportamental.
Como você desenvolve suas soft skills?
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