Com a pandemia e necessidade de isolamento social, um ensino globalizado se tornou ainda mais acessível e coerente. Isso porque as ferramentas virtuais permitem conectar estudantes de pontos diversos do globo e aumentar a rede de conexão voltada à aprendizagem.
Segundo o neuro filósofo, psicopedagogo e especialista em estudos da mente humana, Fabiano de Abreu, a pandemia evidenciou a importância do mundo tecnológico. "Os benefícios do ensino on-line são maiores. Ele garante a possibilidade do aluno a aprender outras línguas para cursos no estrangeiro e globaliza o mundo", reflete. Para o especialista a nova forma de viver condicionou toda uma sociedade desde os educandos, aos pais, aos professores e educadores. "Com o fechamento das escolas, a aprendizagem virtual tornou-se uma realidade”, destaca.
Segundo ele as etapas necessárias para um ensino cada vez mais global e digitalizado são:
Internet para todos
Na visão de Abreu todos os países deverão se preocupar com a potência e estabilidade da Internet para dessa forma chegar a todos. “Educação on-line exige uma boa rede até mesmo pela questão dos vídeos, arquivos, espaço de armazenamento e transmissão, como aula ao vivo”, lista.
Plataforma de ensino
As instituições devem se preocupar com o tipo de plataforma utilizada: “é preciso ter capacidade não apenas de apostilas, arquivos em PDF, como também vídeo aula. Também é necessário um sistema de fiscalização para o dia da prova entre outros recursos tecnológicos”, aconselha Abreu.
Preparação dos professores
Repensar o método de ensino também contempla a atuação dos professores, pois é preciso uma adaptação ao ambiente virtual. “A necessidade de ser criativo e chamar a atenção do aluno é maior, pois há maiores chances de distração no ambiente de casa”, orienta psicopedagogo.
Metodologia
Para Richard Vasconcelos, CEO da LEO Learning Brasil, além dos recursos digitais, é importante se atentar às metodologias adotadas no EAD. Conforme uma pesquisa realizada pela UCLA, com 800 mil calouros, 88% deles estavam na universidade para conseguir um emprego melhor. “Isso indica como é hora das instituições desenvolverem cursos voltados apenas para a entrega do diploma, mas, principalmente, para o desenvolvimento profissional e a empregabilidade”, afirma
O especialista ressalta como muitas escolas ainda possuem uma abordagem passiva mesmo a distância: “é preciso assumir um olhar diferente para o novo ensinar. Muitas vezes, o discente assiste a uma aula feita em estúdio, com duração entre duas e três horas, e depois responde a uma pergunta no fórum só para dizer ter uma aprendizagem colaborativa. Esse EAD como vemos hoje ainda é muito passivo. O ideal é desenvolver tarefas capazes de estimular o senso crítico do estudante, pois o maior desafio do ensino moderno é gerar raciocínio”, aconselha.
Como você enxerga esse novo cenário da educação? Acompanhe o Nube para mais dicas e orientações. Leia também: “o crescimento do ead.”
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