Em tempos de automação do mercado, nos quais diversas profissões serão impactadas dentro dos próximos dez anos, os trabalhadores estão cada vez mais inquietos com o futuro. Uma pesquisa global da PwC realizada com 22 mil pessoas - duas mil delas no Brasil - aponta: a requalificação profissional está entre as preocupações de 92% dos brasileiros adultos.
Para Leandro Herrera, CEO da Tera, assim como a tecnologia seguirá em evolução, a tendência do lifelong learning (educação continuada) veio para ficar. “Para as pessoas continuarem se atualizando, o setor de educação corporativa precisará de modelos de aprendizagem os quais se adaptem às necessidades de um novo mercado, mais rápido, tecnológico e concorrido”, explica Herrera.
Segundo levantamento realizado antes da Covid-19, pela Tera e Scoop&CO, o reforço das competências se mostra crucial não só pela automação de diversos tipos de ofícios, mas também pelo número crescente de gente em transição de carreira, tendência já em andamento. Enquanto a maioria dos entrevistados (63%) já mudou a área de atuação, quase metade (48%) pretende trocar dentro dos próximos meses.
“O futuro do trabalho foi antecipado. Se antes da pandemia 48% das pessoas pretendiam alternar de carreira, atualmente muitas reavaliarão sua trajetória e talvez este número cresça ainda mais. Nos próximos anos, muitos indivíduos realizarão a transição e as próprias empresas irão começar a contratar colaboradores com outras capacidades, além de qualificar os já contratados”, afirma Herrera.
Modelos alternativos de educação
Neste cenário, no qual a formação adulta assume cada vez mais protagonismo dentro do porvir corporativo, companhias como a Tera vêm apostando em modelos alternativos compatíveis com as novas expectativas e demandas do mercado atual. Para Herrera, cursos profissionalizantes de longa duração podem estar com o dias contados. Especialista na metodologia de bootcamps - cursos intensivos, rápidos e com alta imersão - ele pontua: cada vez mais o trabalho exigirá habilidades as quais precisam ser aprendidas e aplicadas rapidamente, conforme a tecnologia evolui e os desafios mudam.
“Além do foco nos principais cargos e habilidades emergentes, com base em estudos científicos sobre tendências laborais, ajudamos pessoas a evoluírem ou mudarem de carreira por meio de uma aprendizagem imersiva e com breve duração. Além de bootcamps e networking com mais de 180 especialistas vindos de grandes organizações de tecnologia, o Teraway - modelo de aprendizagem da Tera - aposta também em trilhas de conteúdo digital, acelerando ainda mais a jornada de aprendizagem de nossos alunos em transição”, explica Herrera.
Ensino híbrido (blended learning)
Com a crise de saúde pública, outra característica do amanhã da educação foi antecipada, o blended learning - ensino híbrido. A necessidade de isolamento social fez escolas e corporações voltadas para especialistas experientes apostarem na metodologia para seguir funcionando em meio a pandemia e, como resultado, anos de evolução do mercado de educação foram adiantados, deixando a Educação 4.0 ainda mais próxima da realidade.
“Em um cenário totalmente novo, o pós-covid-19, diversos modelos de aprendizagem estarão à disposição do profissional com desejo de realizar a transição de carreira. Seja pela praticidade do blended learning ou rapidez dos bootcamps, cada vez mais as empresas não só precisarão requalificar times internos, como exigirão habilidades específicas durante uma contratação. Nesse futuro, o qual na verdade já chegou, a ação deverá ser constante, principalmente pelo fato de uma nova geração estar chegando ao mercado, ainda mais conectada e familiarizada com a Economia Digital”, finaliza Leandro.
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