Diante da quarentena, muitos padrões dos quais estávamos acostumados mudam em vista da nova realidade de trabalho e consumo. Atualmente, considera-se mais a facilidade de aquisição e a comodidade de recebê-los dentro de casa, em segurança, com seus familiares. Por isso, a alta demanda do delivery. Segundo a pesquisa da Hibou e Indico, esses hábitos fazem parte do "novo normal" da rotina no país e vieram para ficar.
Como será o “novo normal”
Nesse estudo entre a empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e a plataforma de dados foram ouvidas mais de 3 mil pessoas. Realizado entre os dias 17 e 18 de abril, ele mostra uma grande revolução sobre o consumo exagerado pós-pandemia.
Assim, 88,4% dos brasileiros pretendem comprar menos por impulso, pensando mais nos gastos. Isso vale também para marcas famosas e influentes, pois 72,2% dos entrevistados afirmam estar menos dispostos a pagarem mais caro por um produto só pelo nome.
É normal a maioria da população frear as despesas devido à situação e as incertezas sobre o mercado brasileiro e sua retomada. “Um terço dos consumidores está envolvido em criar novos critérios de gastos, aprendendo, por exemplo, a lidar com a espera. Quanto mais longo for o isolamento social, mais a gratificação imediata deverá ser considerada por profissionais de customer experience e jornada de compra", explica a responsável pela pesquisa e fundadora da Hibou, Ligia Mello.
Impactos financeiros
Nesse sentido, as contas chegaram e 64,8% dos indivíduos já sentiram o impacto negativo desse momento em seus ganhos financeiros. Outros 32,5%, permaneceram com os mesmos rendimentos. Contudo, para uma minoria de 2,7%, os efeitos desse cenário foram positivos.
Logo, 53,7%, têm evitado qualquer tipo de desperdício, enquanto 34,7% têm medido melhor as necessidades. Com isso, frente ao distanciamento, o consumo local ganha espaço e 61,5% dos sujeitos estão mais dispostos a consumir onde ajude a sua região ou cidade.
Em vista disso, a restrição de mobilidade trouxe um olhar diferente das pessoas para os bairros onde residem. “Antes elas só circulavam por seus bairros pela manhã ou no retorno ao trabalho e quase tudo já estava fechado. No entanto, agora, elas passaram a conhecer o pequeno restaurante local, mercadinho da rua ou entregador de água. Ou seja, criou-se um laço e, provavelmente, será mantido após o confinamento", comenta o também responsável pela pesquisa e fundador da Hibou, Marcelo Beccaro.
Consumo mais consciente
Para 31,9% dos participantes da análise, até o dia 15 de março, o shopping era o lugar preferido para as compras. Contudo, considerando o cenário pós-isolamento, ainda sem data definida, 40% deles optam por uma renovada rotina, misture um pouco de tudo. Já 31,2% querem valorizar mais o comércio regional.
Planejamento é a palavra-chave: defina bem sua lista de compras, escolha bem o mercado, aproveite promoções e compare mercadorias. Preços e produtos também acompanharam essas transformações, logo, a grande concorrência proporciona verdadeiras queimas de estoque e cupons para conquistar e fidelizar os clientes.
É um grande desafio deixar para trás hábitos antigos e implementar mudanças. Apenas dê o primeiro passo. Busque estratégias inovadoras e fique atento às nossas dicas para sobreviver a esse tempo sem grandes preocupações. Aproveite e leia a matéria: dicas para economizar nas compras na pandemia.
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