Redução da jornada? Trabalhar quatro dias e ter três de fim de semana. Na empresa de produtos para pets Zee.Dog, os funcionários ganharam mais um período de descanso para aumentar a produtividade nos demais. Porém, como ações como essa realmente refletem em mais resultados? Fique por dentro com essa matéria!
Na companhia, a quarta-feira foi o momento selecionado para recarregar as baterias, passar um tempo com a família ou resolver assuntos pessoais. O principal motivo é o aumento de rendimento, pois se reduzem os níveis de estresse dos trabalhadores, resultando em índices maiores de satisfação. Além disso, durante o expediente, as pessoas ficam mais estimuladas e o equilíbrio entre a vida profissional e particular também melhora.
Já é feito no exterior
Em outros países, a medida é mais comum. A Microsoft fez essa experiência durante o mês de agosto de 2019 em uma de suas subsidiárias no Japão, resultando em um aumento de 39,9% na eficiência em comparação ao mesmo mês do ano anterior, de acordo com divulgação da própria empresa.
Para o psicólogo Renan Soares, essa é uma excelente maneira de prevenir a exaustão. “Os workaholics têm o ofício como a única ou principal razão para legitimar suas existências. Isso, por vezes, é reforçado pela necessidade de aceitação social, ganância e competitividade. Por isso, a fim de evitar maiores problemas, o ideal é a corporação não endossar esse tipo de comportamento”, afirma o especialista.
Experimentar novos formatos
Na visão de Leandro Loureiro, HR business partner na BTCC Conexão Cliente, em Goiânia (GO), vale a pena testar no Brasil esta modalidade. “Porém, é preciso criar um maior controle e transparência para as corporações e funcionários. O objetivo é colocar toda a organização na mesma página e mostrar as expectativas em relação àquele espaço de tempo. Assim, deve-se ir medindo, divulgando e acompanhando os resultados estratégicos e operacionais”, afirma.
Além disso, é necessário também compreender quais fatores estão realmente impactando na produção dos colaboradores. “Está ligada a questões como se as pessoas estão nas cadeiras certas. Há casos nos quais profissionais produzem não por estarem descansadas, mas sim por sentirem o propósito e o sentido do trabalho realizado”, avalia Loureiro.
Burnout: um ponto de atenção!
Atrasos, entregas em cima da hora e baixo desempenho indicam o quanto as pessoas estão esgotadas em suas funções e como isso pode atrapalhar os negócios. O Burnout já é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde. Esse transtorno está vinculado ao trabalho e atinge 32% dos brasileiros.
Hoje, as companhiasestão cada vez mais reduzindo o staff e isso acaba sobrecarregando os profissionais, gerando uma carga horária excessiva de trabalho. O principal sinal é o estresse, o qual pode afetar tanto o colaborador quanto a empresa, com queda no desempenho e produtividade. Isso tudo obviamente tem como resultado o absenteísmo, falhas operacionais, acidentes e uma série de consequências, causando prejuízos financeiros para a corporação. Saiba mais sobre o assunto assistindo essa matéria da TV Nube: “o que é a síndrome de burnout?”.
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