Com o avanço do coronavírus, escolas e faculdades precisaram se adaptar ao novo cenário. Com isso, desafios surgiram. Os professores podem ter dificuldades para gravar as aulas e os estudantes sofrem com a falta de foco durante as lives.
Mariane Regina Kraviski, mestre em Educação e Novas Tecnologias e professora da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter, afirma: “presenciar essas mudanças aumenta minha crença na importância de formar professores para o uso das tecnologias na educação. Os docentes precisam ter em sua formação inicial o contato com o ensino a distância ou buscar em uma continuidade desse conhecimento.”
O contexto pode ser uma novidade para muitos e nem sempre a adaptação acontece de forma imediata. “Parece tão simples ligar o celular, conectar a câmera e gravar uma aula, ‘Você vai conseguir se virar sozinho, é fácil’, mas sabemos, não é simples”, ressalta Mariane.
As escolas estão se adaptando à nova demanda com políticas públicas voltadas para a legislação educacional. “Grupos de professores e especialistas estão se unindo para disseminar ensinamentos, com dicas e encontros de como dar aula em vídeo” menciona a especialista.
Mariane levanta ainda a discussão sobre a importância do EAD: “Diante desses fatos, concluímos: são novos tempos e precisamos nos reinventar. Depois de tudo isso passar, será o momento para dar mais valor a educação a distância e buscar por formações complementares para auxiliar com a tecnologia, com a inovação e estar preparado para essas transformações”.
Um exemplo bem sucedido de adaptabilidade ao atual contexto foi implementado pela Prova Fácil, plataforma de gestão de provas. A empresa está disponibilizando gratuitamente simulados do Enem, com questões semelhantes às aplicadas em anos anteriores. “É necessário estudar em casa e ainda mais essencial praticar e testar o nível de conhecimento das matérias”, aponta Adriano Guimarães, CEO da Prova Fácil.
O cenário digital já estava em andamento para a realização do exame nacional. Nesse ano, ano, a aplicação ocorrerá de forma opcional. Os participantes poderão escolher, no ato de inscrição, pela aplicação piloto digital ou pela tradicional prova em papel. O número de adeptos do modelo digital ultrapassou 100 mil em todo o país.
No entanto, apesar da distância, para o especialista ainda é preciso seguir algumas dicas para uma boa preparação para o vestibular.
Conhecer o modelo de prova
A configuração da tradicional avaliação é diferente de outros exames, por isso, o estudo direcionado pode fazer toda a diferença. “Com a prática de simulados, o estudante tende a se familiarizar com o formato das questões e o conteúdo do Enem, assim fica mais seguro no momento realizar a prova”, afirma Guimarães.
Praticar o tempo de resposta
Os estudantes com melhor desempenho no Enem, geralmente são aqueles capazes de administrar o tempo de pensar e solucionar todas as propostas. “Para isso, é necessário traçar uma estratégia. Uma das recomendações nesse sentido, é começar o teste respondendo as dúvidas mais fáceis, deixando tempo hábil para as perguntas difíceis no final”, aconselha o professor.
Verificar o nível de aprendizado
Somente uma prova pode avaliar se, de fato, o conteúdo solicitado foi assimilado pelo educando. “Por isso, testar o nível de conhecimento com um simulado é essencial para detectar quais conteúdos exigem mais foco ao longo do ano preparatório”, ressalta o especialista.
Para mais dicas, acompanhe as matérias e conteúdos do Nube e boa sorte!