De acordo com pesquisa realizada pela consultoria inglesa Tecmar, em média, as pessoas checam seus aparelhos celulares 220 vezes por dia. Esse hábito, muitas vezes, pode levar a uma percepção limitada do ambiente ao redor. Assim, o ato de se desconectar torna-se uma atividade diferenciada.
Nesse sentido, a professora de Língua Portuguesa do Colégio Marista de Maringá (PR), Débora Sodré Esper, lançou um desafio para seus alunos do 9º ano: 24 horas com o celular desligado. O objetivo foi estimular a sociabilização com quem está próximo, de maneira real e significativa.
Cerca de 35 jovens desligaram os aparelhos eletrônicos às 8h da manhã, durante a aula. No dia seguinte, quando recuperaram o acesso à Internet, os relatos foram variados e expressivos. Alguns alunos passaram mais tempo com os pais, outros conversaram mais sobre o dia e houve quem aproveitou para ler, ver filmes ou jogar com os familiares.
“As famílias elogiaram a iniciativa, foi uma grata surpresa realizar esse experimento”, comenta a docente, a qual também participou da vivência. A iniciativa faz parte do Circuito Projeto de Vida, focado em ajudar na construção de processos de planejamento, identificando potenciais com base na vocação de cada aluno.
Benefícios
Esse tipo de atividade incentiva o diálogo. Essa é uma das habilidades mais requisitadas pelo mercado atualmente. “As empresas têm valorizado os profissionais com ótimo desempenho nas competências comportamentais, pois favorecem o clima organizacional, em detrimento daqueles com excelentes competências técnicas, mas péssimo trato interpessoal, instabilidade emocional e conflitos com demais colaboradores”, explica Silvio Melo, gerente corporativo na Santa Casa de Misericórdia em Maceió (AL).
Para quem precisa aprimorar essa qualidade, a dica é praticar o ato em todas as áreas da vida. Assim, ficará mais fácil transferir o hábito para dentro da corporação. Conte com o Nube e boa sorte!