O Brasil fechou o ano de 2019 com 11% da população desempregada, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Além disso, quem perdeu o emprego leva em média oito meses para conseguir um novo posto de trabalho. O período pode gerar ansiedade, frustração e dívidas. Por isso, vale a pena aprender maneiras de conseguir a tão sonhada recolocação.
A chave para evitar o desespero é usar o período para agregar valor ao currículo, na medida do possível. Afinal, quanto mais habilidades desenvolvidas, maiores são as chances de sair da situação. Veja as dicas de Rita Cipolini, analista de recursos humanos na Luxafit Transportes, em Campinas (SP):
- Sempre manter os dados atualizados nos documentos de apresentação.
- Estudar a empresa antes da entrevista.
- Aproveitar o tempo livre para realizar o máximo de cursos.
- Ter atitude e mostrar interesse.
A especialista destaca ainda a relevância da qualificação na luta pelo posicionamento corporativo. “De um modo geral, não apenas nível superior. Formações e treinamentos complementares, um bom relacionamento interpessoal, comunicação e abertura a mudanças e atualizações são relevantes”, finaliza.
Estágio como porta de entrada
Para quem é jovem, a situação se agrava, visto 25,7% das pessoas com idade entre 16 a 24 anos estarem sem uma colocação. Por isso, a opção mais indicada para os estudantes nessa faixa etária é procurar um estágio. Afinal, a atividade permite o acesso a uma organização e proporciona aprendizado.
Thalia de Sousa, graduanda em psicologia, recomenda a vivência. “Foi importante porque me deu uma noção de como funciona o ramo de fato, o qual acaba apresentando aspectos diferentes prática e teoricamente em relação ao aprendido na graduação. Além disso, ajudou a observar minha afinidade com a área, as possibilidades de desenvolvimento naquele contexto e se eu gostaria de seguir naquela carreira”, afirma.
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