Na hora da entrevista de estágio ou emprego, você já foi perguntado sobre quais aspectos gostaria de ver e ter na empresa? O foco aqui não é pagamento e bonificações. Segundo o “The Workplace Wellness Study”, o colaborador de hoje busca iluminação ideal no ambiente onde passará seu tempo, temperatura e qualidade do ar, entre outros. Esses “desejos”, por vezes, são importantes e ignorados pelas corporações. Saiba mais!
O que “ninguém” vê
Os chamados “benefícios invisíveis” impactam diretamente no bem-estar e rendimento do profissional. Dos 1.600 funcionários entrevistados na pesquisa, 67% afirmaram ser mais produtivos em ambientes saudáveis. No Brasil, a preocupação a respeito da estrutura ou das relações com mais equilíbrio está escassa, explica o diretor de Recursos Humanos da PPCar, Cristiano Fonseca.
Mudança de cultura
Para ele, flexibilidade, poder exercer suas delegações de bermuda e camiseta, jogar pingue-pongue e outras atitudes do gênero podem contribuir para a felicidade coletiva. “As pessoas adoram essa versatilidade e se sentem ainda mais acolhidos pela companhia”, comenta.
No início do ano, a instituição onde atua como diretor conquistou a certificação Great Place to Work (GPTW) após ser submetida a uma pesquisa interna. Os resultados apontaram um índice de 85% de satisfação geral. Segundo Fonseca, ao recrutar, um dos pontos importantes é deixar claro os pilares da cultura da organização, pois isso atrai talentos e diferencia a empresa de muitas outras. “Criamos no candidato o desejo de trabalhar conosco”, conta.
Melhoria contínua
Liberdade para propor novas ideias e gestão horizontal, onde todos conseguem dialogar, sem barreiras criadas pelos níveis hierárquicos, contribuem, segundo o gestor, para surgir sugestões de aprimoramento, sejam essas relacionadas ao local, aos processos e até mesmo a novos produtos.
De acordo com o líder, os empreendimentos passam por um momento de grandes rupturas, valores os quais podiam até pouco tempo fazer sentido, hoje, já não fazem mais. “Entender esse período e criar condições propícias para os times é o grande desafio. A “era Google” fez muita coisa mudar, como propósitos e cultura. Atualmente, esses tópicos fazem toda a diferença na decisão do indivíduo em ficar ou não em uma posição”, completa.
No estágio
Giulia Siqueira estuda administração na Unip, em Ribeirão Preto e já atua na área. Para ela, ter liberdade para executar suas atividades com autonomia é fundamental, mas também entende a necessidade de se comunicar em relação às suas expectativas. “A gente precisa explicar nossas esperanças sobre a corporação durante o processo seletivo. Isso me ajudou a alinhar os objetivos”, conclui. Com isso, para a universitária, é possível manter a satisfação em ocupar sua posição.
Portanto, fique ligado nesse tema e promova mudanças adequadas ao seu time em sua gestão. Conte com o Nube para garantir a alta performance!