Desde a organização de uma palestra em uma pequena empresa até o planejamento das Olimpíadas, quem está por trás do êxito desses acontecimentos é o profissional da área de Eventos. O ramo vem crescendo cada vez mais, por isso conheça um pouco sobre o curso e como o nicho movimenta a economia atual.
A graduação
O curso tem como principal objetivo formar profissionais capazes de atuarem em todos os processos de elaboração e realização de eventos. De acordo com os dados do último censo Inep/MEC, 2.410 alunos matriculam-se na modalidade, enquanto apenas 468 pegam o diploma.
Segundo Paula Lima Lucatto, coordenadora do curso de Eventos da Universidade Anhembi Morumbi, é fundamental levar em consideração o perfil desejado pelo mercado atual: alguém adaptável, flexível, criativo, multitarefa, entre outros atributos. “É uma formação mais ágil em prol da dinâmica, na qual busca o conhecimento, desenvolvimento e a construção de experiências e emoções memoráveis”, evidencia
De modo geral, fazem parte da grade curricular as disciplinas de: Administração de Recursos Humanos, Assessoria de Comunicação, Custos, Orçamento e Controle Financeiro para Eventos, Elaboração de Projetos, Fundamentos de Marketing, Mídia e Comunicação, Produção e outras Técnicas.
O mercado de trabalho
Ainda de acordo com a professora, o leque de oportunidades do ramo passa por diversos segmentos da sociedade. Assim, é possível atuar no setor de Eventos Sociais, Técnico-Científicos, Corporativos, Esportivos, Culturais, locais para eventos, organizadoras e produtoras de eventos. Isso se deve às diversas finalidades para a realização de um evento, seja comemoração, exposição, divulgação de produtos, encontros profissionais, turismo, competições esportivas e muito mais.
Para quem está iniciando a jornada, de acordo com a Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio 2018, o valor médio para estagiários no segmento é de R$ 835,38.
Profissionais na área
Para Bruna Damasceno, atuante do ramo, envolver-se em grandes projetos, lidar com diferentes públicos e proporcionar experiências positivas, são os pontos altos da profissão. “Contribuir com momentos importantes e marcantes é extremamente satisfatório. Nesse período, aprendi grandes habilidades e conhecimentos, os quais eu não imaginava adquirir dessa forma”, conta.
Contudo, ela aponta para certas habilidades exigidas. “Requer muita paciência e ao mesmo tempo proatividade. Um dos maiores desafios é justamente planejar com pouco tempo hábil. Por isso, não só resiliência, para poder lidar com diferentes pressões e variáveis, mas é preciso ter muita agilidade para organizar e estar apto às mudanças. Apesar disso, o feedback positivo é a melhor coisa”, considera.
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