Quanto mais o tempo passa, maior é a relevância do termo “soft skills” no conceito corporativo. Esse termo se refere às habilidades comportamentais dos profissionais, enquanto as “hard skills” são ligadas às capacidades adquiridas em cursos e graduações. Em um mundo onde a educação é mais democratizada, agora, o diferencial está no seu modo de agir. Justamente por isso, se atentar ao ser avaliado para uma vaga é crucial.
A importância das habilidades comportamentais
Para a coach de carreira e de executivos, Flavia Kobal, de Campinas, as empresas passaram a compreender a integralidade do ser humano. “Por muitos anos, investiu-se em conhecimentos técnicos (ainda fundamentais), mas a parte comportamental e emocional foi deixada de lado. Atualmente, com o avanço da psicologia e da neurociência, percebe-se o quanto os indivíduos são movidos por seus sentimentos. Assim, em um contexto corporativo, é imprescindível a necessidade de olharmos para esse tema”, alerta a especialista.
Riscos à sua imagem
Ainda de acordo com a coach, o profissional quando não se atenta a esse assunto pode ter sua trajetória prejudicialmente. “Justamente porque esse sujeito precisa estar atento à urgência de se desenvolver e se adaptar às demandas de uma determinada organização e de sua equipe. Não se aprimorar emocionalmente pode comprometer os resultados de performance e também o relacionamento dentro das companhias”, comenta.
Dicas
Pensando nisso, Flavia dá algumas dicas para quem não sabe controlar o nervosismo e precisa policiar-se durante uma entrevista. “Informação e conhecimento nos auxiliam nesse controle. É primordial o candidato conhecer bem a vaga disputada e também a entidade da qual ele quer fazer parte. Essa consciência nos deixa munidos de informações relevantes. Então, seja verdadeiro e procure ser natural. Lembre-se: os entrevistadores são treinados e preparados para esse tipo de situação, logo, quanto mais sincero você for a respeito de suas vivências e formações, maiores serão suas chances de ser escolhido”, finaliza.
Victor Mendonça estuda farmácia pela Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo e já estagia na área. Ele conta já ter ficado ansioso durante uma seleção e, por isso, acabou não gerenciando da maneira ideal suas emoções. “Foi um momento de muita tensão, acabei não raciocinando direito e isso prejudicou meu desempenho. Depois disso, fui me preparando a cada entrevista até conseguir uma contratação”, relata.
Se você ainda possui dúvidas e quer melhorar o modo como se apresenta para uma corporação durante um processo de recrutamento, também é fundamental se atentar ao marketing pessoal. Ou seja, a maneira como você projeta a sua imagem para quem te avalia. Quer ver dicas sobre esse assunto? Então veja nosso curso gratuito e on-line! Com ele, você consegue entender melhor sobre o tema e garantir ainda mais chances de conquistar a tão sonhada vaga. Acesse este site e aproveite.