A insegurança no âmbito corporativo é um tópico cada vez mais colocado em pauta, justamente por ser uma questão de extrema importância na busca por uma vaga. Um dos aspectos capazes de aumentar os problemas de autoestima é não saber lidar com retornos negativos em processos seletivos. Desse modo, o Nube fez um estudo e perguntou a 46.694 jovens entre 15 e 29 anos: “como você age ao ser reprovado em uma entrevista?”. Descubra os resultados nesta matéria!
Muitos tentam encarar a situação como um momento de aprendizado. Afinal, a resposta mais votada, com 69,29% (32.354 pesquisados) foi: “aceito, reflito sobre meus erros e continuo tentando até conseguir uma vaga”. “O retorno negativo é justificado quando o candidato não demonstrou ter o perfil esperado para aquela posição em específico. Por isso, receber um feedback do contratante é vital para identificar pontos fortes e de melhoria evidenciados pelo comportamento”, defende Nardejane Silva, analista de recrutamento e seleção.
Outros 26,78% (12.504) contaram: “levanto a cabeça e não desisto dos meus sonhos”. “É necessário manter a perseverança na procura de seu ‘lugar ao sol’ e compreender a reprovação como uma chance de rever suas competências. Só assim será possível aprimorá-las e desprender-se de características capazes de atrasar seu desenvolvimento”, explica a especialista. Ainda assim, há quem não lide bem com situações desfavoráveis. Até porque 3,31% (1.545) comentaram: “fico sempre triste e me culpo por não ter tido sucesso”. Para esses, a analista comenta: “é comum frustrar-se quando o resultado esperado não é atingido. Porém, é fundamental trabalhar esses aspectos emocionais para não impactar negativamente a busca por outras oportunidades”, expõe.
Por fim, 0,63% (294) optaram: “desisto de procurar vagas por um tempo”. Segundo Nardejane, tanto na carreira, quanto na vida pessoal, é essencial lidar com os altos e baixos. “É imprescindível gerenciar esse sentimento, usando-o a seu favor”, estimula.
Nesse sentido, para quem anseia destaque em meio à alta competitividade, a selecionadora dá dicas. “O primeiro passo é se conhecer. Saiba quais são suas qualidades, motivações e interesses. Isso irá ajudar ao fazer escolhas durante sua trajetória. Em seguida, tenha um bom domínio da língua portuguesa, pois isso é indispensável para o mercado. Ao final, não deixe de ir atrás de novos conhecimentos constantemente, pois quem não se qualifica, acaba ficando para trás”, conclui.