É apaixonado por instrumentos ou por batidas rítmicas? Já pensou em seguir um rumo capaz de unir esse amor com sua profissão? Então provavelmente você se daria muito bem seguindo a carreira em música. Veja detalhes nesta matéria do Nube!
Para o professor da UniRio, José Nunes Fernandes, existem vários tipos de cursos voltados a esse nicho, com diversas habilitações, também. “Cada uma corresponde a uma atuação distinta. A licenciatura é direcionada a formar quem quer lecionar em escolas. Os bacharelados têm habilitação como formação de instrumentistas (violino, clarinete, piano, etc.)”, explica.
De acordo com Fernandes, as perspectivas para essa área sempre foram positivas. “A música está presente em todas as comunidades humanas. São mais de 50 mil instituições de ensino para atuar como mestre, em orquestras, bandas e conjuntos”, expõe. Vinicios Borges ingressou na Faculdade Santa Marcelina e conta sua visão sobre a vivência no nível superior. “A experiência é muito boa. Iniciei com o violoncelo por meio de um projeto social, mas, por preconceitos na época, não sabia se poderia fazer daquilo uma profissão. Ao longo do tempo, fui aprendendo mais sobre esse universo e descobrindo as ramificações possíveis”, relata.
Segundo censo do Inep/MEC, são mais de 5 mil indivíduos matriculados na graduação como bacharel e 768 pegam o diploma. Na formação de professores, são 16.611 brasileiros em sala de aula e 2.587 formandos por ano. Além disso, quem decide estagiar na área recebe, em média, R$ 553,29 ao mês. Isso é apontado na Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio realizada pelo Nube, com dados colhidos ao longo de 2018.
Já pensou sobre essa possibilidade? O fundamental, em qualquer escolha, é dar o seu melhor e confiar em seu potencial. Boa sorte!