Segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o número da população subutilizada bateu recorde e chegou a 28,5 milhões de pessoas. Para o IBGE, dentro desse grupo estão desempregados, quem atua em poucas horas, quem está disponível para trabalhar e quem busca uma oportunidade.
Para a diretora da Febracis Campinas, Lilian Carmo, em um cenário com oferta maior de mão de obra, a vantagem fica com quem sabe se diferenciar. “Com muitos candidatos, conquistar uma posição é uma tarefa de inteligência competitiva. Se destacar vai além de um bom currículo e de competências técnicas avançadas, é preciso conhecer qual a percepção de valor da organização e se esse ponto está alinhado com seus princípios”, esclarece.
Segundo a executiva, em geral, os empregadores têm focado em quatro capacidades durante os processos seletivos:
1. Engajamento: querer muito a oportunidade e mostrar-se disponível. É evidenciado sua proatividade e comprometimento.
2. Vontade de aprender: demonstrar disposição em ter novos conhecimentos e curiosidade. Afinal, o mundo corporativo muda o tempo todo e é preciso atualização.
3. Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças e lidar com pessoas é importante.
4. Compromisso: assumir responsabilidades com a missão e com os valores da empresa é, talvez, a capacidade mais difícil de se demonstrar.
Jessica Fabiana Neves cursa gestão de Recursos Humanos na Faculdade Anhanguera. A estudante procura mostrar o seu potencial no dia a dia. “Tento sempre focar na execução de minhas atividades e observo à minha volta se há algo para se fazer, busco ser prestativa”, conta. Para ela, é fundamental estar em busca de aprendizado e ter uma experiência enriquecedora com isso. “Todo o conhecimento é válido”, completa.
E você? Como age para se destacar? Conte sempre com as dicas do Nube e boa sorte!