Inteligência artificial e robôs deixaram de fazer parte apenas dos grandes clássicos de ficção científica e passaram a integrar o dia a dia das pessoas e das empresas. Em 1968, o lançamento do longa 2001: Uma Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick parecia abordar temas completamente alheios à capacidade tecnológica da época. Hoje, no entanto, a sociedade utiliza esses recursos de modo cada vez mais próximo e acessível.
Por isso, estimular o conhecimento de tecnologia desde cedo ajuda os estudantes no aprimoramento de competências fundamentais para o mercado de trabalho. Por exemplo, criatividade, liderança, interação e gerenciamento de recursos são habilidades desenvolvidas com programação, elaboração de projetos e gamificação.
Para o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira, o mundo está discutindo inovação e nós ainda precisamos fazer as reformas para destravar a nossa economia. “Estamos muito atrasados e teremos de acelerar nos próximos quatro anos anos para alcançarmos países como Alemanha, Coréia do Sul, Japão e Estados Unidos. Porém, nós precisamos pensar na base”, comenta. Contudo, para ele, é preciso uma revolução na educação. “O ensino precisa vir junto com a tecnologia, para formarmos a mão de obra 4.0. Nossas crianças precisam aprender também, robótica, programação e inovação nas escolas”, afirma.
Um dos caminhos para despertar o interesse dos jovens ao tema é por meio de filmes. Paulo Alvim, autor da disciplina Pensamento Computacional da Mind Makers, também com sede em Belo Horizonte, separou cinco longas-metragens sobre a temática:
Jogador Nº1 (2018): dirigido por Steven Spielberg é baseado no livro de mesmo nome do escritor Ernest Cline. A história se passa no ano de 2044 e tem como protagonista Wade Watts (Tye Sheridan), jogador assíduo de Oasis, game de realidade virtual. Trabalho em equipe, estratégia e tecnologia norteiam a narrativa.
Estrelas Além do Tempo (2017): o telespectador é transportado para as salas da Nasa durante a Guerra Fria. Na narrativa, a física, cientista espacial e matemática norte-americana Katherine Johnson (Taraji P. Henson) enfrenta os preconceitos e racismos presentes na empresa e na sociedade para se tornar uma das peças-chave na corrida espacial. Determinação é uma das questões centrais.
Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível (2015): e se todos os inventores do mundo pudessem se unir em um único lugar para explorar suas ideias e criações? Com essa proposta o filme conta a história de Casey Newton (Britt Robertson) e Frank Walker (George Clooney). Aborda a importância de pensarmos em tecnologia sem nos esquecermos de seu impacto no meio ambiente e planeta Terra.
O Jogo da Imitação (2015): vencedor do Oscar por Melhor Roteiro Adaptado reconta a história da equipe de matemáticos do governo britânico, a qual se uniu para quebrar o código utilizado pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Assuntos como decodificação, matemática e estratégia direcionam o telespectador por um universo de contas, ideias e muito raciocínio.
Operação Big Hero (2014): um dos aspectos trazidos na animação da Disney é a tecnologia como aliada do homem. A história apresenta personagens como os irmãos Hiro e Tadashi Hamada, jovens empenhados em desenvolver criações capazes de impactar a sociedade de forma positiva. Também fala sobre a importância do trabalho em equipe e desperta a imaginação de quem se interessa por soluções de problemas no mundo moderno.
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