Com o início do segundo semestre, a preocupação de quem se prepara para o vestibular aumenta e, entre os principais fatores de classificação nas provas, está a redação. Dependendo da instituição e do curso escolhido, a nota alcançada no texto é fator determinante para a aprovação, ou não.
Neste ano, as polêmicas a respeito do Enem - Exame Nacional do Ensino Médio têm se intensificado, principalmente, sobre os assuntos abordados tanto nas questões objetivas, quanto na dissertativa. Para os especialistas não cairá nenhum tema com viés ideológico. Segundo o professor do Curso Positivo em Curitiba, Gabriel Félix, o alinhamento atual do Ministério da Educação (MEC), tópicos polêmicos em relação a questões de gênero ou direitos humanos não devem aparecer.
“O conteúdo deve fugir de reflexões diretamente ligadas a alinhamentos político-ideológicos. Afinal, o governo já afirmou, mais de uma vez, a pretensão de revisar a prova antes de sua aplicação”, explica. Então, pontos neutros ou de interesse geral são a aposta. “Imaginamos algo como a tendência de envelhecimento da população brasileira, ou a inclusão de pessoas com deficiência nos espaços públicos”, prevê.
A melhor média do Brasil na redação ficou com a Escola Educação Criativa, de Ipatinga (MG), com 918.36 pontos. No total, 110 alunos da instituição fizeram a avaliação e a aluna Áurea Ruback alcançou 980 pontos, garantindo a aprovação no curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ela, o segredo para o resultado é a disciplina e persistência: “tivemos dedicação o ano inteiro, produzimos textos duas, às vezes três vezes por semana, contando ainda com os simulados e plantão. Todo o processo foi muito intenso”.
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