Atualmente, o termo “Quarta revolução industrial” passou a fazer parte do vocabulário de muitos executivos. Em termos práticos, a iniciativa trata-se de um período com grande avanço tecnológico, o qual provoca constantes transformações mercadológicas. Nesse contexto, para a sobrevivência dos negócios, é fundamental os líderes estarem atentos ao conceito apelidado de gap de performance.
A palavra norte-americana é aplicada em diversos segmentos e possui diferentes significados. Ao trazê-la para o ambiente de trabalho, é possível referir-se às lacunas a serem preenchidas pelos profissionais. Ou seja, é a diferença entre a performance esperada pela organização e a real atuação do colaborador em uma espécie de ausência de atribuições. É importante ressaltar: esse episódio pode acontecer em qualquer nível hierárquico, inclusive na liderança.
Contudo, como identificar essas tais brechas? De acordo com Flora Alves, CLO da SG - Aprendizagem Corporativa, o processo ocorre a partir da avaliação do funcionário sobre duas perspectivas: hard skills e soft skills. “As primeiras representam o conhecimento de execução de determinada função. Por sua vez, elas são adquiridas por meio de estudos e da prática. Já as segundas relacionam-se à personalidade do funcionário. Devido a característica abstrata, fica difícil medir os parâmetros dessas competências comportamentais”, explica.
Ainda segundo a especialista, o processo de medição de resultados dessas últimas pode ser feito por meio da tangibilização dos comportamentos de entregas, ou seja, tornar mais concreto como o serviço é oferecido. Portanto, para as pessoas desempenharem o papel esperado pelo empreendimento, é necessário um diagnóstico do contexto organizacional no qual o indivíduo está inserido. Além disso, é interessante apostar no processo de desenvolvimento de um treinamento customizado para identificar melhorias e potencializar pontos fortes de cada membro do time.
Thaís de Araújo cursa administração da Universidade de Brasília e já estagia na área. Assim como quem está iniciando a sua carreira profissional, a jovem busca deixar sua marca e absorver capacidades de sucesso, entre elas as citadas por Flora. “Busco me destacar participando de atividades, as quais agregam conhecimentos da minha área e ajudam a desenvolver habilidades como trabalhar em grupo, liderar projetos e adaptação a ambientes multidisciplinares”, conta. Com isso, ela sente-se pronta para os desafios. “Fazer além do esperado me deixa preparada para aprender mais e fazer ainda melhor”, expressa.
O fundamental é olhar sempre para o seu capital humano e acreditar no talento ali presente. Boa sorte e conte sempre com o Nube!