A automatização já está presente em empresas e fábricas. Segundo a consultoria McKinsey, 8% de todas as posições de trabalho em 2030 serão completamente novas. Um dos pilares dessa mudança é a inteligência artificial. A modernidade já ameaça 50% dos empregos dos Estados Unidos e na Europa.
De acordo com o levantamento, o uso das inovações levará à criação de cerca de 2 milhões de novos ofícios até 2025. Esse número não envolve apenas vagas para engenheiros de software, mas também funções sem especialização, como o treinamento de robôs para reconhecer objetos ou atividades humanas, por exemplo.
Além disso, as habilidades sociais serão cada vez mais relevantes. “As profissões do futuro apontam para um aumento da demanda por cargos com exigência de criatividade, cognição, decisão sobre incertezas e desenvolvimento de novas ideias”, explica Patrícia Costa Lino, coach de desenvolvimento e negócios em Salvador (BA).
Diante desse cenário é preciso capacitar os funcionários do amanhã. “Trata-se de um caminho sem volta, o qual exigirá mudanças significativas na formação da nova mão-de-obra”, afirma Yukin Pang, diretora de marketing internacional da chinesa Dobot. A empresa atua no desenvolvimento de uma nova geração de ferramentas inovadoras voltadas para a educação, mesclando diversas transformações para serem usadas no ensino prático.
Segundo a executiva, as escolas têm um desafio muito grande pela frente, porque precisam repensar o modo como preparam seus alunos para o porvir. “A tecnologia será a base de tudo, estará presente no cotidiano das pessoas de uma maneira cada vez mais intensa, permeará a indústria, o comércio, os serviços, a rotina e o funcionamento das casas, da saúde, da própria educação”, reforça.
Um dos caminhos possíveis é o sistema STEAM (Sciences, Technology, Engineering, Arts and Math). A metodologia considera os conhecimentos inter-relacionados de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática como ponto de acesso para guiar a pesquisa do aluno e seu pensamento crítico.
Algumas instituições de ensino brasileiras já estão em busca da inserção dessa ferramenta, aguardando a liberação de financiamento público para a aquisição do produto. Afinal, o mercado demandará novas competências com foco no 4.0.
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