Muitos estão apostando na chamada Economia Criativa, visando se capacitar e até mesmo se antecipar às necessidades do mercado. Essas profissões do futuro estão encontrando espaço no mercado de trabalho brasileiro, mesmo em um cenário desfavorável ao emprego, conforme indica o estudo “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo a pesquisa, as principais oportunidades estão no campo de consumo (43,8%) e em tecnologia (37,1%). Além disso, 181,5 mil dos 837,2 mil postos de trabalho criativos estão na Indústria de Transformação, as fábricas clássicas. Ou seja, até mesmo os espaços formais tradicionais contam com chances nesse segmento. “São o capital intelectual e a criatividade os diferenciais”, explica o diretor geral do Centro Europeu no Paraná, Ronaldo Cavalheri.
Dezenas de cursos aparecem como opções, entre eles piloto de drones e digital influencer. “O termo Economia Criativa começou a ser explorado em 1994 na Austrália e depois na Inglaterra. No Brasil, tornou-se mais popular nos últimos dez anos”, completa Cavalheri.
Um dos exemplos mais famosos desse segmento em expansão é a ProjectHub. Trata-se de uma rede social voltada para empreendedores, investidores e marcas conectarem seus negócios de maneira colaborativa. “Tem gente vindo trabalhar comigo agora e eles sentem a diferença. Todos têm acesso para falar de novas ideias, tomar decisões por conta própria e arriscar. É uma liberdade muito maior”, diz Lucas Foster, idealizador do projeto.
Segundo a Firjan, os profissionais capazes de auxiliar as corporações na compreensão dos hábitos dos consumidores e focados na promoção ou manutenção da imagem das companhias estão sendo muito mais procurados. São os analistas de Pesquisa de Mercado, de Negócios, pessoas focadas no incremento da experiência do cliente e na inovação. “O principal ativo é o talento humano. Por isso, é fundamental o desenvolvimento de habilidades, como criatividade, colaboração, inteligência emocional, flexibilidade, entre outras”, analisa Cavalheri.
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