Inteligência emocional é um dos principais pontos hoje em um profissional. Afinal, conseguir lidar com as situações do dia a dia de forma eficaz e sem colocar os sentimentos pessoais à frente é essencial em um universo competitivo. Para desenvolver a sua, veja algumas dicas.
Segundo o jornalista e escritor Daniel Goleman, a competência é responsável por 80% das conquistas em nossa vida. Para o autor, ter autocontrole e empatia é tão importante quanto resolver um complexo cálculo matemático. Então, ter uma boa relação com as próprias emoções é considerada a mola propulsora para alcançar altos patamares e enfrentar os mais complexos obstáculos.
O ambiente de trabalho é um local propício para a evolução dessas características, pois nele se passa grande parte do dia, com pessoas diferentes, perfis distintos e emoções variáveis. Logo, um cenário ideal para exercitar sua capacidade de lidar com relacionamentos, experiências e situações.
O primeiro passo para desenvolver e usar da melhor forma a inteligência emocional é por meio do autoconhecimento. “Muitas vezes, os indivíduos não reconhecem certos padrões de comportamento e não aceitam feedbacks devido ao modo de agir. Por isso, ter autoconsciência é indispensável para iniciar o seu desenvolvimento”, explica Victória Fernandes, do setor de comunicação e marketing da WeAudit, em Campinas.
De acordo com o palestrante motivacional, Léo Buso, com o entendimento da nossa verdade, podemos reconhecer melhor nossos sentimentos e o dos outros. “Isso traz assertividade para os processos de mudanças e automaticamente agrega mais saúde e felicidade. Logo, é possível reconhecer quais aspectos devem ser melhorados e ponderados.
Isso pode ser observado em dois casos distintos, como exemplo, “quem tem uma personalidade mais enérgica, não precisa se transformar totalmente em um “buda”, exalando calmaria, para ter um bom quociente. Basta entender como essa postura tem seus ônus e bônus, saber aproveitá-la de forma sábia e dosá-la em momentos necessários”, afirma. O contrário também é válido. Ou seja, quem tem hábitos mais introvertidos não necessita virar o “amigão da galera” para ser considerado habilidoso.
Entender como é sua reação diante de conflitos e acontecimentos te dá a possibilidade de determinar energia para sua evolução. “Aqui em nossa empresa nós sabemos disso e temos ações desde testes comportamentais, até coaching individual”, comenta Victória.
Em sua empresa é dessa forma? Conte pra gente nas redes sociais!