O termo em inglês Dress Code direciona a um código de vestimenta e indica qual é o correto para ser usado em determinada ocasião, seja em trabalhos, festas, eventos ou cerimônias. Nas empresas, é comum os colaboradores seguirem um padrão pré-estipulado, contudo, o bem-estar tem cada vez mais sido repensado pelos gestores.
Para Raíssa Starosta, consultora de moda, o assunto leva a uma questão de bom senso. “O ambiente muitas vezes fala por si só. Logo, é preciso administrar as escolhas de peças com decotes à mostra ou bermudas para ir à organização”, comenta. Em instituições de grande porte, onde há recepcionistas e um contato direto com o público, é necessário um limite de exposição.
Segundo a especialista, uma roupa específica é solicitada, muitas vezes, para preservar a imagem do negócio e transmitir ao receptor uma concepção clara até o atendimento e o produto final. Todavia, a flexibilidade tem ganhado espaço entre os empreendimentos.
Na Senior, também com filial no Rio de Janeiro, os líderes resolveram mudar seu olhar sobre o tema. Assim, extinguiram as regras de dress code. A ideia é reforçar o respeito à diversidade e a confiança na melhor escolha do profissional. “Se sentir respeitado em sua individualidade e acolhido é fundamental para o engajamento. Para nós, é importante cada um se sentir parte do negócio. Ao optar por seu traje, o funcionário levará em consideração o nosso propósito de compromisso com os clientes”, destaca a diretora de Pessoas e Organização, Jussara Dutra.
Aos poucos, as culturas vão se moldando aos novos talentos. Para não ficar ultrapassado, acompanhe nossas matérias!