Os recrutadores vêm observando além de habilidades adquiridas em livros, cursos e treinamentos. Eles procuram por competências subjetivas, obtidas a partir de experiências de vida profissionais e até mesmo da sua própria personalidade. São as chamadas “Soft Skills”.
Para saber mais sobre suas características e como impactam dentro do mercado de trabalho, separamos as seis principais apontadas pela Revista Forbes. Segundo o especialista em capacitação de talentos, Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy, as empresas perceberam estarem contratando pelas capacidades encontradas dentro do currículo e demitindo por comportamento. Por isso, o olhar voltou-se ao perfil de cada um.
Comunicação eficaz: para muitos, falar bem é essencial apenas para profissões voltadas a quem tem contato direto com o consumidor, como atendimento ao cliente e vendas. No entanto, a realidade não é essa. Hoje, todas as companhias precisam ter um bom relacionamento com os públicos. Para isso, também vale uma escrita correta, saber ouvir, entender e transformar em ação.
Pensamento criativo: está entre as mais procuradas pelos recrutadores, pois pode “cair como uma luva” para resolução de problemas de forma rápida e inovadora. A criatividade pode ser desenvolvida a partir de conhecimento e atitudes.
Resiliência: está diretamente ligado a inteligência emocional. Pede maturidade psicológica, facilidade de adaptação a mudanças e saber lidar com a pressão.
Empatia: se colocar no lugar do outro é uma postura bem-vinda em todos os aspectos. É a chave para a gestão de pessoas e também se encaixa para todos os tipos de funções.
Liderança: engloba os quatro tópicos citados acima. Altos cargos necessitam de comandantes proativos, independentes e capazes o suficiente de darem conta do recado.
Ética no trabalho: faz parte da vivência e valores de cada ser humano e é carregada e desenvolvida no decorrer da vida. O meio no qual está inserido, como família, amigos e também o trabalho vão construir o molde dessa habilidade.
Na WeAudit, localizada em Campinas, faz parte da cultura expandir em cada colaborador essas competências. Um exemplo disso foi o desafio dados pelos diretores, para os três Melhores Funcionários do Ano em 2018. Na primeira reunião geral de 2019, os ganhadores saíram sem saber para onde estavam indo. “Eles iriam pular de paraquedas, teriam de enfrentar esse desafio, pois ainda não tinham passado por essa experiência”, conta Vitória Fernandes, da área de marketing e comunicação. A ideia era mostrar como obstáculos aparecem quando menos se espera e muitas vezes não se está preparado para enfrentá-los. “Contudo, quando acreditamos em nós podemos fazer e sair dessas situações ainda mais fortes e confiantes!”, enfatiza.
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