Segundo pesquisa da Associação de Psicologia dos Estados Unidos, 75% dos trabalhadores mencionam seus chefes como a maior causa de estresse no trabalho. Um dos principais motivos é a falta de compreensão e diálogo com o time: o padrão de comportamento autoritário.
Esse tipo de perfil possui foco na execução, entrega das demandas e cumprimento de normas e regras da organização. Contudo, o problema está em não ouvir opiniões diferentes e tomar as decisões respaldado apenas em suas próprias ideias e vontades.
Para Lauren Oliveira, consultora de RH na ID Singular, em Maceió (AL), essas atitudes são insuficientes, pois além de manter o colaborador apático, não haverá o desenvolvimento das atividades de uma forma satisfatória. “Ele perde a credibilidade com seus funcionários. Consequentemente, dificulta um bom desempenho das pessoas. Dessa forma, os liderados criam sentimento de medo, tornando-se submissos e desmotivados ”, explica.
A estudante de Publicidade, Isabela Faria, já sofreu com um supervisor general. “Ele nunca considerava as sugestões do grupo, mesmo nos tópicos sobre os quais ele tinha menos conhecimento. As coisas precisavam ser do jeito dele e ponto final. Isso me deixou completamente desanimada e acabei desistindo do estágio”, desabafa.
Contudo, a ação da jovem não é a mais comum. De acordo com a Revista Quartz, 59% de quem enfrenta a situação não saem do emprego. Assim, a insatisfação se perpetua e prejudica o ofício. “Enquanto a diretoria não identificar esta deficiência, muito provavelmente não conseguirá uma equipe sólida e feliz”, finaliza Lauren.
Portanto, a dica para os gestores é saber ouvir o staff, considerar seus argumentos e propostas. Deve também identificar a dosagem certa de elogios e cobranças para ter união, satisfação e bons resultados.
Conte com o Nube e boa sorte!
