O presidente eleito afirmou sua pretensão em levar educação a todos os municípios brasileiros por meio do Ensino a Distância. As ideias de Jair Bolsonaro geraram polêmicas a respeito da eficácia da modalidade, assim como das consequências para o aprendizado. Afinal, o que é verdade e mentira sobre o tema?
O diretor da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed) e pró-reitor da Universidade Positivo, Carlos Longo, esclareceu alguns pontos. Veja a seguir:
Profissionais formados em cursos EAD são menos valorizados, porque ainda há preconceito no mercado: mito.
Eles são tão capazes de se destacar quanto os de matérias presenciais. Além disso, o perfil de quem vai por esse caminho é valorizado, pois exige maior autonomia, capacidade de organização e comprometimento com prazos.
EAD não funciona para cursos práticos: verdade.
Esses exigem o uso de laboratórios e aulas demonstrativas. Nesse caso, a melhor opção são os semipresenciais, ou híbridos, o qual, como o próprio nome já diz, reúne o EAD (flexibilidade, praticidade, tecnologia aplicada à educação, economia) ao melhor do presencial (aulas práticas e infraestrutura disponível).
Não existe interação social: mito.
A troca social dos alunos na modalidade EAD também ocorre, pois os educandos têm à disposição várias ferramentas, como e-mails, fóruns, chats, além de trabalho em grupo e encontros presenciais nos polos.
Os valores são mais acessíveis: verdade.
Suas mensalidades são bem mais acessíveis, principalmente, pela escalabilidade e o baixo uso de instalações. Outra vantagem é o material didático ser disponibilizado gratuitamente nas plataformas on-line. O estudante também economiza em transporte e alimentação.
Marcio Oliverio é coordenador de EAD da Metodista, em São Bernardo do Campo. Para ele, além do preço mais em conta, esse tipo de aprendizado também garante a todos a oportunidade de estudar. “O discente pode cursar uma grande universidade em qualquer região do Brasil”, comenta o professor.
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Boa sorte!
