Segundo dados do Instituto Ethos, as mulheres são a maioria nos cargos de estágio e aprendiz, com 60% de presença. Contudo, perdem força em funções de supervisão e com melhores salários. Nos conselhos de administração, por exemplo, o percentual de presença feminina é de 11%. Saiba mais!
O afunilamento de chances dentro das corporações foi constatado em pesquisa feita nas 500 maiores empresas do Brasil. Para Julia Vilela, consultora de RH da Spot - Pessoas e Resultados em Brasília (DF), o maior desafio é reconhecer-se capaz perante os questionamentos e imposições externas de uma sociedade ainda em transição rumo à valorização da diversidade. “Essa segurança pessoal gera não só na própria líder, mas também na equipe, confiança e espaço no mercado. Não é conquista de uma, mas de todas nós”, afirma.
Um levantamento recente do McKinsey reiterou a importância da igualdade de gênero no universo corporativo. De acordo com estudo realizado com mais de 1.000 instituições em 12 países do mundo, dar oportunidades de posições de chefia às mulheres aumenta em 21% a probabilidade de um negócio ter performance financeira acima da média.
A grande chave para as companhias é avaliar candidatos julgando apenas dados concretos e palpáveis. Assim, a direção teria mais a ver com mérito e não seriam limitadas a qualquer tipo de discriminação. “Deve se analisar os resultados perante as demandas e circunstâncias de cada posto”, finaliza Julia.
Organização, afirme seu compromisso e responsabilidade em fazer a diferença na sociedade e na vida das pessoas. Trabalhe pela diversidade!
