Pessoas com maior contentamento apresentam melhor desempenho e custos menores nos cuidados com a saúde. Essa é a constatação de mais de 2,6 milhões de pesquisas em campo realizada pela Sharecare. O estudo “Índice de Bem-Estar” é o maior conjunto de dados sobre o tema e avalia o nível de qualidade de cinco dimensões: propósito, social, financeiro, comunidade e físico.
O levantamento mescla décadas de pesquisas, liderança em saúde e expertise em economia comportamental. A ideia é acompanhar e entender os fatores-chave capazes de impulsionar qualidade de vida para os indivíduos e suas populações. Assim, constatou-se o fato de haver um ganho corporativo significativo quando empresas olham para os pontos indicados acima. Ou seja, a taxa de quem tem apenas 10% mais bem-estar, em relação aos demais, compensa em:
- 5% menos faltas não programadas;
- 24% menos de presenteísmo (quando o profissional está presente, mas não tem produtividade)
- 6% a mais de resultados, em um intervalo de 28 dias.
Ana Cláudia Pinto é médica e reconhece o impacto de uma gestão humanizada. “As pessoas ficam saudáveis e, dentro do conceito holístico, vivem melhor, têm desempenho e são assíduas ao trabalho, além de utilizarem menos os recursos de saúde, como internações, pronto-socorro e medicamentos”, afirma a médica Ana Cláudia Pinto.
Já para Ana Cristina Lessa Simões, vice-presidente da Abracem - Associação Brasileira de Coaching Executivo e Empresarial com sede em Osasco, uma das práticas mais bem-sucedidas ultimamente para alcançar engajamento é a meditação. “O método desempenha um papel importante no equilíbrio pessoal e contribui para o relaxamento. Algumas modalidades, como mindfulness, podem ser aprendidas e praticadas pelo indivíduo em uma pausa durante a jornada profissional e vêm apresentando resultados comprovados cientificamente”, observa.
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