Vivemos em uma era de muita competição no mundo corporativo, na qual as as pessoas abdicam de suas vidas pessoais para produzir mais, ganhar destaque em suas carreiras e garantir o conforto de suas famílias. Contudo, em meio a tanto desgaste, pouco sobra trempo para usufruir de bons momentos.
Esse dilema desafia a todos os profissionais. Quando o período dedicado ao mundo corporativo “invade” o lado pessoal, surge a necessidade de conciliar esses dois aspectos, desenvolvendo estratégias para acomodar o equilíbrio entre ambas. Para a vice-presidente da Abracem (Associação Brasileira de Coaching Executivo e Empresarial), com sede em Osasco, é difícil, mas não impossível.
“Não existe uma fórmula universal, afinal, cada indivíduo é único e tem recursos e situações particulares. O certo é o fato de termos um dia de apenas 24 horas. Então, como e onde você dedica sua jornada é uma questão de prioridade e disciplina”, enfatiza. O mais importante é conhecer a si mesmo em profundidade, para poder elencar suas prioridades e fazer escolhas certas, sem correr riscos mal calculados em nenhuma esfera.
O executivo Fredy Machado custou a entender esse recado. Ele foi um workaholic boa parte de sua vida, sofreu na carne a insatisfação gerada pelo mundo corporativo e quase sucumbiu a um mal súbito provocado por uma angina, enquanto ele fazia um curso nos EUA. “O corpo gritou. Eu tinha um ritmo insano e quase não via a minha família, quando cheguei na universidade para uma capacitação, me deparei com um mal-estar estranho, o qual me levou ao hospital. Era hora de repensar", lembra.
Histórias como essa não são isoladas no mercado de trabalho. Por isso, é importante parar um minuto e refletir sobre sua trajetória. Há tempo para o lazer, hobbies e descanso? Se a resposta for não, vale a pena se reorganizar e definir lacunas.
Lembre-se: saúde em primeiro lugar!