Assumir a missão de direcionar, de maneira eficaz, um grupo de pessoas no ambiente corporativo pode ser difícil. Afinal, lidamos com perfis cada vez mais diversos no mercado e, para gerenciá-los corretamente, é fundamental entender qual modelo de liderança adotar.
Trabalhando há cerca de dez anos com o desenvolvimento de pessoas, Sandra Moraes afirma: o principal obstáculo para quem ocupa um cargo de gerência está relacionado ao diálogo. Atualmente, ela é coach de carreira e psicóloga no Rio de Janeiro e fala sobre a importância desse assunto. “Ao se comunicar bem, o gestor evita retrabalho ou erros desnecessários, ganha a confiança e se aproxima dos profissionais”, explica.
Portanto, para a especialista, o primeiro passo para se tornar apto a desenvolver quaisquer funções, inclusive a de coordenar uma equipe, é o autoconhecimento. “Muitos não conhecem seus pontos positivos, o impacto de suas ações nos outros e quais quesitos podem aprimorar”, ressalta.
Um dos aspectos vitais é a escuta ativa: ouvir para entender e não para responder. “Escutar de verdade as falas de seus colaboradores e compreender quais são suas dores, medos, dificuldades e motivações, vai ajudar a evitar e resolver problemas”, defende Sandra.
Além disso, a coach dá a dica de sempre estar aberto a “pedir ajuda”. “Temos muitos ‘pontos cegos’, os quais só são perceptíveis com o auxílio externo. Pergunte aos seus liderados e pares como pode ser melhor e quais questões devem ser mantidas. Em seguida, poderá identificar maneira ideal de se desenvolver”, constata.
Tudo isso também deve ser considerado ao pensar no engajamento de todos. Para a psicóloga, um staff comprometido e disposto a dar 100% para atingir metas e resultados é crucial para o funcionamento de qualquer empreendimento. Mais uma vez, a capacidade de dar voz ao grupo torna-se indispensável. “Utilize desse recurso para conhecer bem seu time. Vai ser essencial para obter o rendimento por meio da influência e não pelo ‘mandar e obedecer’”, conclui.
Gabrielle Oliveira cursa psicologia e estuda na área em Campinas. Por ter experiências no universo dos negócios, ela acredita: “se fosse gestora, evitaria ser ausente, mal humorada, autoritária e inflexível. Afinal, os clientes internos e externos seriam meu maior patrimônio e, portanto, o capital humano deve ser minha prioridade”.
Contribuir e manter um ambiente saudável para a evolução coletiva é vital. Com isso, você ganha notoriedade em seu meio e constrói experiências valiosas para o seu perfil e, até mesmo, para seu currículo. Conte sempre com o Nube!