De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de mulheres no cargo de liderança caiu 2% (de 40% para 38%) nos últimos quatro anos. Por outro lado, no começo de 2018, uma pesquisa realizada pela consultoria financeira McKinsey, apontou: empresas com diversidade têm um rendimento 21% acima da média.
Segundo Leila Arruda, coach de alta performance da LeaderArt International, isso acontece por conta da versatilidade do perfil feminino. “Ele é conhecido pela habilidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo e também ter mais tato para lidar com pessoas”, explica. No entanto, não é uma regra, mas a pluralidade aumenta a chance de ter os melhores profissionais.
Para a especialista, há muitos relatos sobre a diferença de tratamento entre os sexos, como por exemplo, a facilidade do reconhecimento. “No entanto, elas são sempre associadas à figuras dedicadas e competentes, trazendo um benefício maior para os negócios”. Além disso, a visão estratégia mais ampla, grande percepção para os detalhes e organização sempre são pontos destacados entre o grupo.
“As mulheres costumam ser cobradas por essas características como filhas, irmãs, mães, esposas ou, simplesmente, independentes na sociedade. Culturalmente, elas são formadas líderes desde jovens”, conta Arruda. Pensando nisso, as grandes corporações já buscam a paridade de gênero nos cargos altos. Para seguir esses exemplos, Leila sugere:
1. Aumente as contratações para existir oportunidades;
2. Dê mais chances de crescimento e autonomia;
3. Implante uma política de igualdade não apenas em relação a salários e obrigações, mas também ao trato diário, como ouvir sua opinião e não interrompê-la;
4. Ações de conscientização para o ambiente seguir um espírito de pluralidade. Campanhas contra assédio são um bom começo.
A estudante de farmácia da Universidade Estadual de Campinas, Beatriz Prevelato, enxerga como sinônimo de sucesso assumir a chefia na área. Em sua experiência atual, elogia sua gestora e a tem como espelho por saber se posicionar e conseguir unir toda a equipe para a concretização dos objetivos propostos. “É fundamental incentivar as mais jovens, como eu, a se sentirem encorajadas a buscar seu lugar no mercado. É muito importante pelo ponto de vista de representatividade”, conta.
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