Há tempos o tema feedback tem sido amplamente trabalhado nas organizações e nas formações de liderança. Contudo, muitos gestores ainda não aplicam a técnica com suas equipes e acabam colhendo grandes problemas. Se você se enquadra nesse perfil, veja algumas dicas em nossa matéria!
Segundo pesquisas, 38% das devolutivas, ao invés de melhorar o desempenho individual, acabam comprometendo-o. “Isso acontece quando abalamos a autoestima do ouvinte. Por isso, a empatia se mostra fundamental para evitar essa situação”, revela a sócia-diretora da CDH (Competência no Desenvolvimento Humano), Bettina Krutman.
Algumas teorias e práticas trouxeram à tona um olhar mais profundo sobre a gestão dos relacionamentos. “Elas nos permitiram entender o fato dos conflitos nascerem a partir de interesses e sentimentos não considerados dos envolvidos numa relação”, explica. Portanto, identificar suas próprias emoções e necessidades, bem como a dos outros, tornou-se chave.
Já para os colaboradores fica a ideia de ser mais flexível. Cristina Telles é gerente de RH da UniCarioca, no Rio de Janeiro. Com base em sua experiência, ela diz ser importante ter uma postura aberta já desde o estágio. “Estar disposto a novas ideias, aprendizagem e iniciativas, as quais contribuam para o desenvolvimento profissional e organizacional, é um dos segredos para uma efetivação”, garante.
Ao se deparar com feedbacks mais difíceis, a dica é entender quem está à sua frente. Se não houver espaço para isso, certamente, a comunicação será destrutiva, mesmo se não for essa a intenção. “O uso da inteligência emocional pode nos fornecer alguns recursos para ler e gerenciar sinais de embates dentro de nós e no próximo”, assegura Bettina. Além disso, evitar julgamentos moralizadores, também é imprescindível.
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