Diversas situações do dia a dia podem ser a razão pela queda da produtividade de uma organização. Uma delas é realizar atividades sem muita urgência. Outro ponto ainda comum é a recorrente procrastinação, potencializada pelo uso de aplicativos de redes sociais no ambiente profissional.
Contudo, segundo Tiago Hungria, fundador da WeAudit, a origem do problema está em como se faz a gestão de trabalho no país. "Perde-se muito tempo com tarefas sem nenhum sentido para o negócio", afirma. Sua equipe mensurou o período médio desperdiçado pelas empresas tentando auditar por conta própria suas contas. “Em média, 100 horas por ano eram desperdiçados com pouco ou nenhum resultado prático", completa.
O fato de ter funcionários realizando suas funções, até mesmo de forma mecânica, não significa tê-los trabalhando para alcançar o propósito coletivo. Assim, a eficiência de alguém acaba se confundindo com ser multitarefa e ficar sobrecarregado. Para Gracielle de Paiva Lopes, gestora de vendas na SulAmérica de São José dos Campos, ser produtiva não é somente entregar as metas estabelecidas, mas também agir em equipe e ajudar os demais a atingirem seus objetivos também.
Para não se prejudicar enquanto líder, ela optou e orientou seu time a definir prioridades, fazer agenda diária e estar preparado para os imprevistos e problemas. “Há começo, meio e fim, se você fizer tudo ao mesmo tempo, não sai nada”, conta.
Assim, Hungria observa um crescente movimento de companhias com propostas para mudar esse cenário. "Gestões modernas estão cada dia mais preocupadas em ter sua equipe focada somente na produção de resultados relevantes, deixando a responsabilidade de cuidar de situações aleatórias para os parceiros do empreendimento".
Valorizar a competência de cada um e ser a favor de um serviço dinâmico e prático, são fundamentais para, de fato, potencializar a capacidade da corporação. Assim, investir em seus colaboradores proporcionará desempenhos satisfatórios! Afinal, tempo é dinheiro. Boa sorte!