Um assunto aparece com certa naturalidade nas conversas com amigos, familiares e até mesmo com colegas de trabalho: a falta de noção de algumas pessoas. A pouca educação, bom senso, empatia e senso coletivo tem chamado cada vez mais a atenção. Contudo, no ambiente corporativo, a situação pode prejudicar muito um profissional.
Logo na primeira semana deste ano, a Internet nos mostrou o caso de uma multinacional, a qual demitiu não apenas um funcionário, por ter usado fantasia inapropriada na festa de final de ano, como também o presidente. O episódio revela a necessidade de haver uma clara comunicação interna e o cumprimento das regras.
A etiqueta é um conjunto de regras, as quais nos permite conviver de forma harmônica em sociedade. No dia a dia empresarial é também chamada de competência social. “Muitos ainda não se deram conta, porém, não basta mais ter um currículo repleto de cursos técnicos de alto nível. Se não souber lidar com as situações cotidianas e adversas de modo sensato e prudente, de nada adiantará”, explica Silmara Adad, supervisora do curso de Etiqueta e Comportamento Corporativo do Centro Europeu.
Ser um bom profissional exige responsabilidade e competência. Para José Roberto Marques, fundador do IBC - Instituto Brasileiro de Coaching, com filial no Rio de Janeiro, a forma como você lida com as coisas no dia a dia estabelece quem você é e como quem está ao seu redor vai pensar a seu respeito. “Não estou falando apenas de pontos isolados ou somente do seu lado pessoal. O conjunto formado a partir das suas características pessoais e das atitudes tomadas no seu ambiente de trabalho, por exemplo, determina qual é a sua postura profissional”, afirma.
Algumas corporações estão adotando uma nova forma de seleção, chamada de “recrutamento às cegas“. Ela não leva em conta cor de pele, sexo, gênero e idade do profissional. Vale a competência na execução de suas atividades. “O Nube já adotou essa prática. Para muitas vagas, solicitamos uma apresentação por áudio e não vídeo e os futuros gestores só conhecem os candidatos na fase final de entrevistas”, afirma a analista Giulia Costa.
É preciso abrir a mente, reciclar comportamentos para conviver e respeitar os indivíduos numa sociedade complexa e repleta de diferenças.
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