Quando aprender um novo idioma? De acordo com os especialistas em desenvolvimento infantil, até os sete anos a criança consegue aprender e se expressar em qualquer linguagem. O ensino bilíngue pode, inclusive, impactar positivamente em alguns aspectos cognitivos e os estímulos gerados na primeira infância ajudam a construir a língua falada.
As crianças submetidas a esse aprendizado tendem a focar mais nas tarefas e a desenvolver uma atenção melhor. “Possivelmente, pelo fato de terem, desde cedo, de prestar atenção nas diferenças entre as culturas. Com isso, antecipam a consciência linguística e aceleram o desenvolvimento da lógica” – pontua a psicóloga doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano, Cristiane Pertusi.
Para a especialista, os pequenos possuem uma curiosidade natural pelo conhecimento. Nascem entendendo o mundo por meio da boca, dos olhos, dos ouvidos, do corpo e, conforme crescem, o aprendizado passa a acontecer com o brincar. “Ensinamos a criança a gostar de Inglês, e isso, ela leva para toda a vida. Aprender um idioma na infância traz diversos benefícios e modifica o funcionamento do cérebro”, explica Sylvia de Moraes Barros, executiva responsável pelo The Kids Club no Brasil.
Luisa Froes Tenenblat, hoje com 17 anos, estudou a língua inglesa dos 4 aos 12. “Assim, descobri minha paixão por outros dialetos. É muito gratificante saber quais passos dar no futuro e isso me foi permitido muito cedo”, diz a jovem com o desejo de cursar relações internacionais.
Sharon Landgraf Schulp e Eduardo Schulp moram no Rio de Janeiro e são progenitores de Henrique Landgraf Schulp, de 3 anos. Eles verificaram a importância da fluência e do domínio de um segundo idioma e investiram na formação de seu descendente. “O formato de aprender se divertindo se encaixou perfeitamente na maneira como enxergamos uma boa educação. Assim, o Henrique se diverte e assimila um vocabulário novo”, comentam.
De acordo com Cristiane, os pais devem ter em mente o fato do desenvolvimento das habilidades ser estimulado com ações, como atividades, brincadeiras e jogos em conjunto com seus filhos. Já o professor tem de incentivar o aluno a buscar as respostas e orientá-lo a como fazer. “Dessa forma, ele estará amparado para aprofundar seus ensinos e sair do imediatismo e superficialidade”, finaliza.
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