Qual é seu maior medo? Fizemos essa pergunta aos nossos leitores e as respostas estão relacionadas com a carreira. Para 28,66%, o pavor é do futuro no mercado de trabalho. Outros 22,51% temem ter problemas financeiros. Porém, uma dose de insegurança é sinal de fraqueza? Descubra aqui!
Dos 3.500 respondentes, 19,54% escolheram a morte como causa de terror, enquanto 16,54% receiam ficar sozinhos. Em último lugar, a alternativa “falar em público” recebeu 12,74% dos votos. Evidentemente, a apreensão referente a emprego e dinheiro assusta os jovens, pois encontram-se em início de jornada profissional e ainda não possuem estabilidade.
No caso de Thomaz Leão, chef executivo do Jw Marriott, no Rio de Janeiro (RJ), a preocupação fez parte do desenvolvimento e dos momentos de mudança. “Na cozinha, o crescimento está em assumir novas responsabilidades. O medo traz o pensamento ‘vou conseguir atender?’. A pressão é natural e muitas vezes é confundida com o temor”, explica. Contudo, ele soube contornar a situação. “Enfrentei e dividi minhas aflições com a equipe, apontando as expectativas e desafios, os quais já superamos”, conta.
Segundo Allessandra Canuto, especialista em gestão estratégica de conflitos e negociação, é normal demonstrar o sentimento em algumas atividades do dia a dia. “A pessoa não precisa ser necessariamente medrosa, mas sim, prevenida, por exemplo”, explica. No entanto, é indispensável reconhecer suas nuances e transformar os pontos fracos em fortes. “É uma busca pelo autoconhecimento, aceitação e afirmação da identidade em sua totalidade, aprendendo a explorá-las do modo mais assertivo possível no meio corporativo”, finaliza.
Não é vergonha ficar duvidoso diante das novidades. Entretanto, o ideal é agir mesmo se estiver temeroso. Afinal, as coisas acontecem fora da nossa zona de conforto. Vá em frente!