Atuar de casa é uma tendência em crescimento, justamente por permitir mais qualidade de vida e otimização do tempo. Apesar de trazer desafios como o networking e o convívio social, muitas pessoas acreditam ter o perfil ideal para a modalidade.
De acordo com uma pesquisa da Workana, a atividade cresceu 80% em 2017. Um dos motivos foi a possibilidade de passar mais tempo com a família. Dos homens adeptos dessa condição de trabalho, 40% têm filhos. Um deles é Alessandro Sales, de 33 anos, pai do Allan, de seis anos, e Full Stack Developer. Hoje, fazendo home office em tempo integral, conseguiu uma estrutura para ter um bem-estar maior, além de um período com os parentes. "Estou fazendo muitas coisas antes inviáveis, como tomar café da manhã com meus entes e ter intervalos com eles", comenta Salles.
Segundo o levantamento, 10% dos progenitores contam com ajuda externa para cuidar de seu rebento. Os demais o fazem por conta própria ou com a ajuda de seu cônjuge. Dentro desse parâmetro, dos 40% de pais freelancers, 85% são full-time. "Cada vez mais temos indivíduos com a necessidade de cuidar dos descendentes e dividir igualmente as tarefas com a mulher. Isso se alia à busca dos profissionais pela harmonia entre vida profissional e pessoal e tem um efeito muito positivo”, aponta Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana.
Leonardo Gomes, publicitário em Campinas, também aderiu ao ofício remoto. "Antes, eu não tinha horário para acabar o expediente, era uma loucura. Quando meu pequeno nasceu, precisei me regrar, na medida do possível, para poder participar da criação dele”, explica. Atualmente, mesmo quando precisa se dedicar mais tempo a carreira, tem o benefício de já estar em casa. “Eu sempre consigo fazer pausas para almoçar com ele, lanchar à tarde e isso faz toda a diferença", ressalta.
Contudo, fora o privilégio de estar com familiares, o home office permite estudar novos conteúdos ou outros idiomas nos períodos anteriormente perdidos com locomoção, por exemplo.
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