Controlar seus sentimentos é o primeiro passo para evitar conflitos. Ainda assim, para muitos, há uma grande dificuldade nesse processo. Levando em conta essa realidade, fizemos um estudo, a fim de responder a seguinte pergunta: “Se você tem problemas com o seu chefe, o que faz?”. Acompanhe o resultado!
A pesquisa ocorreu com 27.359 jovens, de 21 de maio a 1º de junho. Para 79,78% (21.828 votantes), a opção “sento para conversar e busco uma solução para manter um bom clima” é a mais praticada. Segundo Eva Buscoff, gerente de treinamento do Nube, uma comunicação clara e assertiva é essencial para o sucesso de qualquer relação. “No ambiente corporativo não é diferente, a fala e a escuta ativa são práticas diárias e fundamentais para estabelecer uma troca de confiança”, explica.
Já para 13,58% (3.714), o mais certo é “fazer de tudo para não ser chamado a atenção”. Todavia, essa pode ser uma boa saída apenas a curta prazo. A médio e longo, se a situação não se resolver, se agravará ainda mais. “Os problemas existentes, com o tempo, se tornam ressentimentos armazenados. Uma pequena discordância hoje, pode ser um grande empecilho no futuro”, enfatiza. Portanto, redobre a atenção.
Na visão de 5,62%, o ideal é “desabafar com amigos e familiares para diminuir a pressão”. De fato, interagir com quem se tem mais afinidade pode ser elucidador, se o objetivo central da conversa for resolver a questão de forma séria e comprometida. “Um bom conselho pode trazer elementos e percepções antes não vistas. Entretanto, cuide para não se tornar uma fofoca”, recomenda a especialista.
Como medida mais drástica, 0,50% (136 pesquisados) disseram: “abandono o trabalho para não ter problemas” e 0,53% (144) revelaram: “farei de tudo para acabar com a vida dele”. Para ambos os pensamentos, fica o alerta de sempre partir para um diálogo, antes de criar qualquer ressentimento. “Tornar o gestor alvo de ódio e raiva, em ordens práticas, não promove a resolução de nada. Quanto mais maduro e imparcial o colaborador se mantiver, mais chances de solucionar tudo de forma adulta e responsável”, aconselha Eva. Se mesmo assim, as dificuldades persistirem e o líder não contribuir, ainda é possível recorrer a outros profissionais da empresa, o RH por exemplo, para denúncia do posicionamento inflexível do superior.
Em todos os casos é sempre válido praticar a paciência. No momento da raiva é natural a exaltação. Portanto, espere e quando a tensão diminuir pense com maior clareza e imparcialidade. “Ajuste as questões com calma e respeito”, finaliza a gerente.
Boa sorte!