Vivemos um tempo de desafios extremos, tanto para profissionais liberais, quanto para pequenas e médias empresas e corporações. Segundo especialistas em gestão, é a era “Vuca”, expressão criada durante a Guerra Fria, mas cada vez mais presente no vocabulário dos profissionais e dos empreendedores da nova economia. Se você é estagiário ou aprendiz, entenda mais sobre o assunto e atualize-se!
O termo é um acrônimo do inglês volatile, uncertain, complex e ambiguous e serve para descrever quatro características presentes atualmente na vida de todos: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.
O principal impacto dessas reações pode ser percebido na dificuldade de realizar qualquer planejamento a longo prazo. Nesse cenário, é mais prudente ter agilidade na resposta às demandas imediatas do ambiente, a projetar projetos longos e complexos.
Tal situação, contudo, afeta diretamente a nossa relação com as necessidades básicas dos seres humanos, como reconhecimento, segurança ou estabilidade. Assim, é cada vez mais importante termos clareza do nosso propósito, da missão de nosso negócio e da identificação dos resultados buscados, mitigando o impacto da volatilidade ao nosso redor.
O mesmo vale para a incerteza, pois a forma de resolver os problemas de hoje talvez não sirva para compreender e resolver os obstáculos em um futuro próximo. Perceber a interdependência das coisas e considerar a complexidade das variáveis presentes na tomada de decisão, fogem dos modelos de gestão de riscos tradicionalmente utilizados em processos corporativos e atitudes individuais. Como consequência, é improvável ações isoladas terem algum efeito em um sistema interconectado.
Desenvolver habilidades específicas será um caminho de empoderamento. As mudanças são inevitáveis, portanto, a inteligência emocional, a autoestima e a resiliência são essenciais para lidar com as adaptações requeridas. A impossibilidade de certezas sobre qual caminho seguir sugere termos a mente aberta para o desenvolvimento da criatividade e da capacidade de resolução de problemas complexos.
Além disso, competências como teamworking, pensamento crítico e flexibilidade cognitiva permitirão ampliar a visão sobre o contexto, viabilizando a elaboração de soluções mais aderentes às necessidades.
Edson Moraes, é sócio do Espaço Meio e lida diariamente com essa realidade. Para ele, no mundo Vuca, é fundamental ter ousadia. “Somente assim será possível analisar os problemas em potencial e suas variáveis, entender as consequências de cada problema e as possíveis ações requeridas, avaliar a interdependência das variáveis identificadas e nos prepararmos para as alternativas e seus desafios”, enfatiza.
De acordo com a Escola Design Thinking, com atuação no Rio de Janeiro, de agora em diante, é fundamental pensar com essa nova ótica, pois somente assim será possível entender melhor as transformações, ou, pelo menos, ficar mais tranquilo em meio a elas.
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