Cenas comuns no ambiente corporativo são pessoas com um nível elevado de dedicação a suas atividades. Conhecidos como workaholics, passam horas exercendo suas funções e pouco conseguem pensar em outros vieses de suas vidas. Em muitos casos, a ação já é vista até mesmo em estagiários e aprendizes.
Pensando nos riscos envolvidos com esse comportamento, Celso Bazzola, diretor executivo da Bazz Consultoria, listou as principais dúvidas relacionadas ao tema. Acompanhe:
1 - Características: constantemente trabalham mais de 12 horas por dia no escritório e ainda levam serviço para casa. Recebem críticas por, no fim de semana, ficarem sempre de olho no celular e checarem as mensagens a cada hora para ver se existe alguma pendência.
2 - Eu sou?: a pessoa se torna um trabalhador viciado e compulsivo, mesmo fora de seu local de trabalho cria um novo ambiente recheado de temas sobre seus negócios, não há situações capazes de o desligar do mundo corporativo. Sintomas desse distúrbio são autoestima exagerada, insônia, mau humor, atitudes agressivas em situações de pressão e, muitas vezes, depressão.
3 - Problemas: pode trazer sérios prejuízos ao profissional e, até mesmo, à empresa. Afinal, para a corporação, inicialmente, até pode ser interessante, pois a velocidade dos resultados é satisfatória, porém há um desgaste emocional natural, pois o funcionário estará isolado e restrito, bloqueando sua sociabilização. Estudos recentes de casos clínicos em consultórios psicológicos e psiquiátricos apontam o vício sendo similar à adição ao álcool ou cocaína. Tornado a carreira uma obsessão doentia.
4 - Saber viver: não há pecados em ficar esporadicamente além de sua carga diária, se a ação ocorrer meramente por necessidade de urgência e de impacto específico. É preciso assegurar o equilíbrio, buscar valorizar mais os momentos de lazer e perceber o quanto o descanso é fundamental para melhoria de resultados e busca de novas ideias.
5 - Workaholic x Worklover: é importante diferenciar o amor, do malefício. O primeiro tem noção de como o excesso se refletirá em conflitos nos relacionamentos pessoais, além de proporcionar efeitos nocivos à saúde e bem-estar. Já o segundo, não necessariamente será mais produtivo. Muitas vezes, não conseguem ter organização no seu dia a dia e acabam atuando mais tempo para entregar o mesmo resultado.
Darlene Carvalho é Gerente de Atendimento Nacional do Nube e disse já ter trabalhado de dez a 12 horas por dia. Para ela, muitas vezes é difícil se desligar de suas ocupações corporativas. “Não é incomum eu deixar de realizar alguns compromissos pessoais para me dedicar a carreira, pois para mim, naquele momento, ‘ceder’ algumas horas de lazer são necessárias para um melhor rendimento profissional”, confessa.
Contudo, é preciso se atentar ao hábito, pois, na maioria das vezes, se uma mente não descansa, ela não será totalmente sã. De acordo com o Diretor Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação de Campinas, Luiz Marighetti, é necessário redobrar o cuidado com a saúde, especialmente, no fim do ano, pois é o período com maior quantidade de solicitações de afastamento por esgotamento profissional.
Lembre-se: não adianta ocupar-se demais, pois isso possivelmente ocasionará erros e retrabalhos. Incorpore qualidade em sua rotina e conte com o Nube em sua trajetória!