Quem nunca se sentiu a beira de um colapso, em alguma ocasião? O nervosismo exacerbado serve como alerta corporal para reagirmos a situações de perigo e pressão. Porém, a vivência prolongada desse estado pode levar a pessoa a um quadro de depressão grave. Com algumas dicas é possível controlar e até mesmo reverter.
O estresse é um mecanismo físico arcaico e serve para reagirmos a situações de perigo e pressão. De acordo com o Instituto de Psicologia e Controle do Stress no Rio de Janeiro, é algo sentido, no corpo e na mente, ao nos deparamos com demandas de uma determinada situação, cujo contexto ultrapassa a nossa capacidade de adaptação. Assim, liberamos dois hormônios, chamados adrenalina e cortisol. A primeira é responsável por nos dar força e energia para lutarmos ou fugirmos de uma situação de risco. Já a segunda, causa um envenenamento esteroide, suprimindo o sistema imunológico e destruindo as células cerebrais responsáveis pela memória e, consequentemente, afetando os processos de aprendizagem.
Os sintomas mais comuns são: distúrbios do sono; irritação excessiva; angústia; fadiga durante o dia; vontade de sumir; medo; falta de ar e depressão. Adriana Vicco, psicóloga e coach de carreira olha para o cenário atual com certa atenção “Encontramos muitas pessoas até deprimidas por causa do trabalho e as quais projetam a tristeza por toda parte no corpo. A produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz, o ciclo de sono é alterado e prejudica a imunidade”, avalia.
Ana Clara Eunice é consultora de oportunidades do Nube e conta já ter se prejudicado por conta da emoção. “aos poucos o meu rendimento foi caindo, devido as atividades exaustivas. Também alterou minha produtividade acadêmica e a vontade em faltar era maior se comparada a de estudar”, comenta. De início, ela precisou tomar alguns calmantes para auxiliar no sono e, aos poucos, foi entendendo as razões para o desequilíbrio.
Para quem passa por essa realidade, socar a almofada, falar exaustivamente do motivador do estresse, entre outros sistemas, não são as melhores soluções para lidar com o mal. Como agir, então, de forma diferente? Adriana elenca algumas dicas:
- Conhecer as circunstâncias: quando sentir a adrenalina no sistema, vale anotar em algum lugar. Isso gerará um aumento do autoconhecimento;
- Respiração: procure um local calmo, para, sentado de costas eretas, respirar inflando a área abdominal com uma contagem básica. Quatro segundos para inspirar, quatro segundos retendo o ar e o mesmo período de tempo soltando-o;
- Delegar quando possível: é uma forma de eliminar parte da carga;
- Treinar uma equipe para depender o mínimo de você;
- Criar ocasiões para recarregar a bateria longe do mundo corporativo. Sejam momentos com familiares, amigos ou mesmo sozinho;
- Após cada episódio de estresse, vale visualizar quais pontos foram aprendidos e a forma de agir diferente.
Viu só! Siga essas dicas e fuja do estresse. Conte sempre com o Nube!