Já precisou de uma orientação para desenvolver algum aspecto em sua vida? Muitas vezes, a “luz” necessária para visualizar a direção certa a seguir, pode vir de um coach. Esse termo tem origem na língua inglesa e quer dizer treinador. Quer saber mais? Então leia nesta matéria do Nube!
Quando assumem esse título não só no mundo corporativo, esses profissionais devem tomar cuidado para evitar a banalização da função. Além de mentores de carreira, esses especialistas carregam a qualificação para setores como saúde e bem-estar.
Porém, o despreparo de alguns pode prejudicar a quem realmente precisa de um auxílio diferenciado. Segundo levantamento realizado com 140 atuantes do ramo pela Harvard Business Review, 45,9% dos entrevistados considera a formação em psicologia como desnecessária para exercer o ofício.
Gabriela Arná é formada nos dois campos e explica sobre os encargos de um desses instrutores: “nessa prática, você aprende ferramentas para solução de dificuldades bem objetivas”. Para ela, “são cursos diferentes, porém, complementares”, constata.
Para Gabriela, a profissão de direcionar pessoas está em alta. Porém, ela vê um problema nesse ramo: “infelizmente, alguns estão seguindo essa área por falta de opção ou somente por estar ‘na moda’, pois é exigido muito treino, técnica e capacidade”, diz. Ela ainda dá dicas para quem pensa em orientar os outros: “entenda o motivo de querer iniciar essa ocupação. Se pergunte: você tem competências humanas avançadas, gosta de ajudar, realmente tem vontade de fazer isso?”, conclui.
Anna Cherubina Scofano, professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) e mentora de carreira no Rio de Janeiro, aponta: a inaptidão pode complicar e agravar a situação. Segundo ela, a atividade deve ser voltada única e exclusivamente para o ato de evoluir competências de quem procura esse funcionário.
Portanto, se você pensa em seguir esse caminho, procure formações para te auxiliar e facilitar seu sucesso. O Nube te deseja boa sorte!