O último trimestre do ano é marcado por vestibulares em todo o país e, entre os principais fatores de classificação dos vestibulandos, está a redação. Dependendo da universidade e do curso escolhido, a nota alcançada no texto garante, ou não, a vaga.
Uma das principais dicas do professor de Redação do Curso Positivo, Wellington Borges Costa, é a divisão do tempo para a escrita. Segundo ele, quando a avaliação ocorre junto com outras matérias, como é o caso do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio, é aconselhável começar e terminar pela elaboração do texto. “O ideal é iniciar escrevendo o rascunho e só voltar a mexer no conteúdo depois de feitas todas as questões”, explica. A transcrição não deve ser simplesmente copiar. “O passar a limpo deve implicar intervenções, tornando o material sempre melhor”, diz.
Para ter destaque, cite fatos históricos ou jornalísticos como argumentação. “Deve-se ler e ter o hábito de acompanhar jornais, para estar atento ao debate público”, orienta o professor, lembrando também da importância de priorizar os veículos com credibilidade. “A leitura de imprensa deve ser minimamente respaldada por alguma responsabilidade ética jornalística”, ressalta.
Alguns tópicos devem ficar no radar dos vestibulandos:
- Reforma trabalhista.
- Terceirização da mão de obra.
- Corrupção.
- Reforma política.
- Voto distrital.
- Reformas do processo eleitoral (voto facultativo, obrigatório, questionamento da democracia representativa)
- Ideologia de gênero.
- Reforma da previdência.
- Homofobia ou transfobia.
- Discursos intolerantes (religiosos, políticos, ideológicos etc.).
- Substituição da palavra escrita pela imagem e fotografias nas redes sociais.
- Mobilidade urbana.
A educadora no Rio de Janeiro, Poliana Motta, orienta: "tente pensar objetivamente, mesmo o tema sendo subjetivo”.
E aí, pronto para gabaritar?
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