Fazer um intercâmbio capaz de oferecer, além do estudo, a possibilidade de trabalho, se tornou um requisito para muitos estudantes na busca dessa experiência. Dentre os principais atrativos estão a possibilidade de rentabilizar parte da viagem e ainda ter uma vivência profissional no currículo. Contudo, antes de tomar uma decisão, é preciso conhecer bem quais são os melhores destinos e condições para essa modalidade.
De acordo com o gerente de produtos da Global Study, com filial no Rio de Janeiro, Pablo Pereira, países como Irlanda, Austrália, Nova Zelândia e Canadá se destacam por oferecer excelentes oportunidades de aos intercambistas brasileiros.
Irlanda: a permissão para atuar por lá é fornecida para quem se matricula em curso de inglês pelo período de seis meses. O aluno pode trabalhar 20 horas semanais, enquanto estiver tendo aulas e 40 horas nas férias. Achar ocupação no país também não é difícil. Os mais comuns são os informais, como au pair (babá), bartender, garçom, atendente de empresas e estabelecimentos comerciais. Você também pode encontrar um emprego na sua área de formação ou em organizações em busca de profissionais com português fluente.
Austrália: nesse caso, é necessário ingressar em um aprendizado a partir de 14 semanas e com carga horária mínima de 20 horas semanais. Com isso, a permissão para trabalho é de 40 horas a cada catorze dias. Uma boa oportunidade é o programa do Barton International College em Sydney, o qual inclui ensino da língua inglesa e o seguro-saúde governamental.
Nova Zelândia: assim como na Austrália, para ter a permissão de se empregar, é requisitada a frequência em um curso com duração superior a 14 semanas. Por ser um lugar turístico, há ofertas o ano todo e ainda mais no verão, quando a demanda cresce dentro do setor hoteleiro. Dentre as mais comuns estão de recepcionista, faxineira, ajudante de cozinha, preparador de sanduíches, entregador e atendente de lojas.
“Cada país tem suas regras e suas particularidades. Logo, é importante já ter um currículo bem elaborado, conversar antes com algumas pessoas em busca de indicações e procurar uma agência de intercâmbio confiável”, explica Pereira. Afinal, assim será possível ter todas as informações e suporte necessário para fazer essa escolha.
Boa viagem!
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