Ao assistir a um filme, você sempre imaginou como tanto efeitos ocorriam na cena e pensou em todos os aparatos por trás das câmeras? Sua curiosidade pode ser um bom indício para uma bela profissão. Estamos falando do Audiovisual!
O estudante da área pode optar pelo bacharelado, de quatro anos, ou tecnólogo, de dois anos e meio. A grande diferença será o enfoque das matérias. Enquanto o primeiro tem mais aulas teóricas, o segundo vai pela linha prática, com muitos laboratórios. Dentre as disciplinas, destacam-se: técnicas e movimentação de câmeras, captação sonora e produção musical. De acordo com dados do Inep/MEC, matriculam-se por ano 24.835 alunos e 4.442 concluem a formação.
O curso capacita o aluno a colocar em prática e tornar possível gravações e filmagens. Logo, é esse profissional quem define as locações, prepara os equipamentos, monta as imagens e capta o som. Ele também pode elaborar roteiros e compor equipes para televisão, meios digitais, cinematecas, rádio e centros de documentação.
Por lidar com tantos meios de comunicação, é um campo em expansão e com boas possibilidades de trabalho. Além disso, de acordo com o coordenador da graduação na unidade Tom Jobim da Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, Ronaldo Antunes Moreira, uma lei de 2011 favoreceu o segmento, ao estabelecer a toda emissora de TV a cabo, a obrigatoriedade de reservar uma parte de sua programação para conteúdos nacionais, dando assim, mais trabalho para quem está no Brasil. Conforme apontou a Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxilio do Nube, a remuneração de um estagiário é de R$ 960,00. Já a média salarial varia de dois a seis salários mínimos.
O Estado do Rio de Janeiro é líder na absorção desses colaboradores, pois sedia grandes empresas, como os Estúdios Globo (TV Globo, antigo Projac), o Rec 9 da Rede Record, a TV Brasil, uma série de produtoras e o Pólo Audiovisual da Barra do Piraí. Segundo a secretária municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Nilcemar Nogueira, a prefeitura carioca lançará, no segundo semestre de 2017, um edital de fomento a projetos do ramo na cidade. “Além disso, equiparemos auditórios de escolas públicas para serem locais de exibição de audiovisuais”, afirma.
E aí, ficou interessado? Pense com responsabilidade e conte sempre com o Nube!
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