A escolha da carreira é, possivelmente, um dos períodos mais importantes na vida de um jovem. Mesmo com pouca idade, é preciso avaliar as mais de 31 mil opções de graduação em todo o país e decidir o rumo certo para o futuro. Para entender se, diante dessa gama de possibilidades, todos tomam a decisão correta, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com 11.811 jovens de todo o Brasil, entre 16 e 25 anos, expondo a seguinte pergunta: “Você é feliz com o curso que está estudando?”. O resultado apontou uma geração mais determinada.
O estudo ocorreu entre 24 de outubro e 4 de novembro e somou, em apenas uma alternativa, 86,98% dos votos. Ou seja, 10.273 respondentes afirmaram “sim, quero me especializar nesta profissão”. De acordo com Yolanda Brandão, gerente de treinamento do Nube, embora esse processo gere muitas dúvidas e inseguranças, o mercado expandiu e trouxe mais diversidade para as áreas, provocando maiores estímulos aos estudantes. “O cenário atual permite a, um único segmento, oferecer variadas formas de atuação. Com isso, cada um consegue se adaptar da melhor forma possível ao ramo almejado”, explica.
Em segundo lugar, 8,36% (987) se mostraram mais apreensivos e relataram: “ainda não sei, tenho muitas dúvidas”. Todavia, acabar com essa indecisão pode não ser tão difícil quanto parece. “Logo ao ingressar na universidade, o aconselhável, a qualquer aluno, é iniciar o mais rápido a busca por um estágio”, estimula a especialista. Afinal, ao exercer a atividade, será possível colocar em prática os ensinamentos da sala de aula, vivenciar no dia a dia a rotina do trabalho e perceber se aquela é ou não a melhor escolha. “Além, é claro, de aumentar a empregabilidade”, complementa.
Todavia, existe a porcentagem de quem já está certo de sua insatisfação. Do total, 3,45% (408 votantes) responderam: “não estou feliz, porém devo continuar até o fim”. Quem está nessa situação, deve levar em conta duas questões. A primeira está ligada há um desgosto com a rotina do curso, uma matéria ou professor. “Nesse caso, muitas vezes, ao avançar os semestres o interesse pode aumentar”, incentiva Yolanda. Já a segunda, tem a ver com o fato de permanecer em algo, cujo conteúdo de fato não agrada. “Quem vive esse dilema precisa repensar a conclusão da graduação. Insistir no erro significa investimento de dinheiro, tempo e energia, quando os mesmos poderiam ser empregados em algo mais afinado com as expectativas do estudante”, enfatiza.
Por fim, 1,21% (143) admite a falha e aponta: “não gostei, vou mudar de área”. Para essa parcela, a dica é não se desesperar. Afinal, nenhuma escolha é definitiva. “A carreira é um processo dinâmico e se dá ao longo da vida, não é linear, portanto pode ter alterações e redirecionamentos”, comenta a gerente. Portanto, busque orientação e não negue a sua vocação.
Como conselho final, Yolanda ressalta: “não passamos a maior parte de nosso dia com os amigos, familiares ou no lazer, mas sim no trabalho. Logo, quem não gosta das tarefas desempenhadas no ambiente corporativo, dificilmente, será feliz”.
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